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A política, o PT e a dama de ferro

O PT montou uma quadrilha para assaltar os cofres públicos


postado em 22/11/2019 04:00

Gilson E. Fonseca
Sócio e diretor da Soluções em Engenharia Geotécnica Ltda. (Soegeo)

Alguns estadistas deixaram legados, não só pela autoridade com que governaram, como também pela liderança, resultando em referência para outros países e, alguns, influíram nos destinos do mundo. Margareth Thatcher, conhecida como "a dama de ferro", foi uma dessas pessoas que marcaram sua época como primeira-ministra britânica. Ela deixou o poder em 1990, sepultando o socialismo na Inglaterra, e foi precursora do neoliberalismo ao privatizar várias estatais. Entretanto, como faleceu em 2013, certamente, conheceu Lula e as ideias "socialistas" dos petistas. Coincidência ou não, vaticinou o estrago que o PT, em 14 anos, faria ao Brasil. Disse ela: "A democracia não é um sistema feito para garantir que os melhores sejam eleitos, mas, sim, para impedir que os ruins fiquem para sempre". O PT, como tudo que aconteceu nos 14 anos de governo, montou uma quadrilha para assaltar os cofres públicos e perpetuar-se no governo.

Na nossa história política recente, é inconcebível e inexplicável como um governo petista, notadamente corrupto, permaneceu tanto tempo. Desde meados do segundo mandato de Lula, as falcatruas já apareciam, mas, apoiado pelo forte populismo e explorando a boa-fé do povo, ainda elegeu Dilma Rousseff por duas vezes, talvez o maior desastre socioeconômico que o Brasil enfrentou. Intrigante, ainda, são certos segmentos sociais, como o dos artistas, ditos "intelectuais" e formadores de opinião, compactuando, sem nenhum pudor, com tamanho desgoverno, visando a vantagens como as benesses da Lei Rouanet. Quem poderia imaginar o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa, que se mostrou um guerreiro contra a corrupção, mas de forma explícita apoiar o PT no 2º turno das eleições? Ele arranhou a sua rica biografia e se esqueceu, como jurista, dos constantes ataques do PT ao Judiciário, ao considerar o impedimento da Dilma um golpe.

Felizmente, o povo deu um basta em 2018. Foi muito importante a decisão popular, embora a renovação legislativa não foi a que a sociedade esperava. O governo atual, com pouco comprometimento político, terá dificuldades em abolir o arraigado ranço do toma lá dá cá para aprovar as propostas que todos esperamos. A reforma previdenciária aprovada foi uma grande conquista. Faltam as reformas tributária e administrativa para destravar o Brasil para o rumo do crescimento. Chegamos a tal ponto de degradação moral e ética que não será fácil fazer uma catarse das ideias e comportamentos dos políticos, mas também da mente de uma população contaminada pelas falsidades e mentiras. 

Já ocupei este espaço para relatar como o petismo distorceu valores. Há cerca de cinco anos, conversando com um executivo aposentado de uma empresa multinacional, abordei esse assunto, que afligia a maioria das pessoas. Fiquei assustado com o que ele me respondeu: "Já me convenci de que devemos preparar nossos filhos e netos para abandonarem os valores que nossos pais e avós nos ensinaram. Caso contrário, eles ficarão deslocados e perderão oportunidades, até de emprego". Assustou-me mais ainda o STF impedir a prisão em 2ª estância. Agora, dependemos do Congresso para uma reversão. Será uma quimera? Como disse o próprio presidente Bolsonaro: "Não posso errar, senão o PT volta". Esse ainda é o maior temor.
 


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