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Estado de Minas

Visto americano e redes sociais

Há uma fiscalização muito maior e até mais rígida do que antes


postado em 05/08/2019 04:05


 
Ano passado, várias notícias de que não a imigração dos Estados Unidos propriamente dita, mas os órgãos ligados a este departamento fiscalizariam as redes sociais do solicitante ao visto americano vieram à tona. Muito se falou sobre o assunto, gerando, inclusive, polêmica desnecessária, sem falar no exagero.

Mas esse burburinho aflige, principalmente, quem vai solicitar algum visto mais básico, como o de turismo ou de estudante. Alguns consulados solicitam que as pessoas forneçam quais são as suas redes sociais, e não login e senha, como muitos estão espalhando por aí. Caso encontrem o perfil, sem que o solicitante tenha informado, é caracterizado como mentira na aplicação de visto, que, como consequência, será negado.

Como punição, o pretendente é impedido, por um determinado tempo, de requisitar qualquer outra permissão para entrar legalmente nos Estados Unidos. Pense nisso e tome um pouco de cuidado.

É proibido você seguir alguém que more nos Estados Unidos ou siga algum canal no YouTube com dicas sobre o assunto? Ou alguma rede social, seja Facebook, Instagram de alguém que esteja dentro dos EUA? Claro que não. É proibido você ter no seu WhatsApp conversas com alguém que more nos EUA, parente, amigo, quem quer que seja? Também não. O problema é omitir e mentir quando solicitar o visto ou for entrar no país. Na entrada, o oficial tem pedido para as pessoas colocarem a digital nos celulares e acessar as redes sociais. Ele pede para ligar o telefone, desbloqueá-lo e na sequência ocorre a checagem dos perfis. E isso tem ocorrido muito.

Mas é bom lembrar que seguir alguém em suas redes sociais que incentive a imigração ilegal, que ofereça trabalho também ilegal, ou que faça headhunting enquanto você está dentro dos Estados Unidos com visto de turismo passeando pela Disney, por exemplo, pode causar sérios problemas, porque isso é mentira e pode ser caracterizado como crime. Afinal, você declarou no consulado que iria a passeio, mas na verdade a intenção da viagem é se candidatar ou aplicar para uma situação de emprego.

É isso que eles estão buscando. Redes sociais ou indícios que caracterizem uma segunda intenção diversa daquela que você está efetivamente informando para as autoridades americanas. Seria uma hipocrisia muito grande se eu dissesse para ter cuidado com as suas redes. Simplesmente, livre-se do que não presta, não antes de aplicar o visto, mas desde sempre. Se você pretende entrar na casa de alguém, chegue com os pés limpos, deixe transparente quais são suas verdadeiras intenções. "Quero trabalhar nos Estados Unidos", "quero estudar" ou "quero morar nos EUA, trazer a minha família, eu não preciso fazer nada, eu tenho renda de outros lugares, quero vir pra cá, ficar uns três ou quatro meses, depois eu volto para o meu país". Há algum problema nisso? De forma alguma, desde que você não trabalhe, não procure emprego, não faça nenhuma atividade remunerada e seja compatível com o visto solicitado.

Há uma fiscalização muito maior e até mais rígida do que antes, principalmente por uma questão de segurança, porque é preciso identificar quem está mal-intencionado e que pode praticar outros atos ilegais. Por isso, toda checagem, desde a aplicação do visto até a hora em que a pessoa chega nos EUA, é detalhada e completa.


 


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