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Envelhecimento no Brasil

No Brasil, há um dado preocupante: 36,5% das pessoas com mais de 50 anos já apresentam algum tipo de incapacidade funcional


postado em 08/06/2019 04:12

 

 



Com o visível crescimento da população idosa no mundo, é cada vez mais necessária a presença de profissionais aptos para lidar com essa realidade. De acordo com a Organizações Mundial da Saúde (OMS), até 2050, a população de idosos poderá ser de dois bilhões. No Brasil, essa situação não é diferente. A expectativa de vida do brasileiro vem aumentando significativamente. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem hoje, no país, mais de 15 milhões de idosos e a estimativa é que nos próximos 20 anos esta população ultrapasse os 30 milhões, ou seja, a sua proporção mais que dobrará.  Para 2060, o órgão prevê que 26,75% da população terá mais de 65 anos.

Envelhecer com qualidade de vida é sinônimo de envelhecer com autonomia e bem-estar. O desafio é justamente alcançar a maturidade e seguir por ela, sem grandes perdas, mantendo-se, principalmente, a máxima independência possível.  Nesse sentido, conseguir chegar à terceira idade em boas condições de saúde ou ter acesso a tratamento para os males típicos desta fase da vida representa uma das principais preocupações dos idosos no mundo inteiro. Mas, independentemente do nível de desenvolvimento do país, os principais problemas de saúde enfrentados por quem já passou dos 60 não mudam muito.

Conforme estudo da ONU, doenças cardíacas, derrame e comprometimento pulmonar crônico são as principais causas de morte. Já as limitações físicas decorrem, principalmente, da diminuição da visão e da audição, demência e osteoartrites.

No Brasil, há um dado preocupante: 36,5% das pessoas com mais de 50 anos já apresentam algum tipo de incapacidade funcional ou dificuldade para realizar tarefas simples, como atravessar a rua ou subir escadas.

De acordo com pesquisas, nos países em desenvolvimento, os idosos perdem cinco vezes mais anos de vida devido a doenças pulmonares crônicas e duas vezes mais por infarto que nos países desenvolvidos. Idosos de países pobres também têm incidência três vezes maior de problemas visuais. Com o envelhecimento populacional acelerado, principalmente nos países em desenvolvimento, os desafios para o sistema de saúde são imensos. Para se ter uma ideia da situação, um dos problemas sérios do envelhecimento em todo o mundo, a demência já atinge mais de um milhão de pessoas no Brasil. E tende a aumentar nos próximos anos. E o pior, no Brasil não há uma política de cuidados para idosos, e a carência de profissionais qualificados é muito grande, sendo fundamental investir na formação de cuidadores e na qualificação de profissionais em todas as áreas de atuação, principalmente nas da saúde.

Entre as patologias mais comuns nos idosos podemos citar: hipertensão arterial, diabetes, doença de Parkinson, doença de Alzheimer, câncer, acidente vascular cerebral (derrame), pneumonia, osteoporose, osteoartrite (artrose) e infecção urinária. Já as doenças mais letais na terceira idade são as cardiovasculares, entre elas a hipertensão e o diabetes, que podem evoluir para a insuficiência cardíaca.

Segundo dados do IBGE, as doenças do aparelho circulatório são responsáveis por 39,4% dos óbitos masculinos e 36,3% dos femininos entre os idosos. Com esse quadro temos que pensar em profissionais cada vez mais preparados.

Com relação à fisioterapia em geriatria, crescentemente mais utilizada, existem duas linhas de atuação junto à população idosa: a fisioterapia geriátrica, que se dedica ao tratamento das doenças e a suas prevenções; e fisioterapia gerontológica, que aborda o idoso de uma maneira mais integral e humanizada, atuando na prevenção e reabilitação do paciente, considerando os aspectos biológicos, psicológicos e sociais.

Devemos ressaltar ainda que na fisioterapia gerontológica é muito importante o fisioterapeuta ouvir o paciente com atenção, buscando informações para melhor poder entendê-lo de forma global, ficando, assim, mais viável planejar um tratamento melhor e mais adequado para ele. Esse conjunto de atitudes tomadas pelo fisioterapeuta faz com que o tratamento não se restrinja apenas às questões físicas, mas, também, valorizando os aspectos psicossociais do idoso, sua interação com a família, atividades de lazer e motivações no cotidiano.


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