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Estado de Minas

Que paradeira, que pasmaceira!


postado em 06/05/2019 05:10

É o que acontece sempre com as semanas que ganham, via calendário, um feriado em um dos dias considerados úteis, ou seja, de trabalho normal. A que passou foi uma delas. Feriado na quarta-feira significa enforcamento dos dias que o antecedem, segunda e terça, e dos que o sucedem, quinta, sexta, sábado. Um paradeiro geral, uma pasmaceira total.

Nada de destaque na área política, nem na administrativa, nem na judiciária. Esta, nos últimos tempos, liderando as manchetes e os noticiários televisivos, com decisões polêmicas, com entrevistas bombásticas e inconvenientes de magistrados boquirrotos. Lógico que o paradeiro teve exceções, como a aprovação, pela Assembleia Legislativa,  do projeto de reforma administrativa encaminhado pelo governador Romeu Zema. Bom projeto, pois destinado a reduzir despesas, quase todas desnecessárias, como o corte de milhares de funções comissionadas, muito bem gratificadas, que Pimentel deixou de herança para dar emprego e ganhar votos de petistas e coligados.

Os comissionados, apanhados de surpresa pela inclusão do dispositivo saneador no projeto, e pela sua  aprovação, protestam, berram, esperneiam com a ajuda, para a repercussão do desagrado, de parte da imprensa. Mas Zema apenas cumpre o que prometeu na campanha eleitoral. Se nenhum juiz atrapalhar com suas liminares absurdas, o corte, necessário e moralizador, será mantido.

O que mais aconteceu de importante em Minas e no Brasil? Nada, ou quase nada, além dos crimes, dos feminicídios, dos assaltos a mão armada, um setor dito sanguinário que não toma conhecimento de feriados e de enforcamentos de atividades em dias de semanas que comemoram, e são demasiados e exagerados, algum fato histórico ou não.

Um bom termômetro para medir a paradeira, a pasmaceira nacional, é o noticiário das TVs. Por falta de assunto, gastam o que podem e não podem do tempo destinado aos seus telejornais com fatos que, embora importantes, caberiam em coberturas jornalísticas mais compactadas. Cansar o telespectador com informações e filmagens repetidas à exaustão os leva a mudar de canal ou a desligar a televisão. Foi o que quase todas as emissoras fizeram na semana que passou com a cobertura da rebelião popular na Venezuela, contra o ditador Nicolás Maduro. O caso merecia cobertura, sem dúvida, por envolver a paz e a harmonia de todos os países do continente, entre eles, especialmente, o nosso, vizinhos fronteiriços que somos. Mas ocupar praticamente todo o tempo do telejornal, repetindo as mesmas informações e imagens, é dose pra nenhum leão aguentar...

CORREÇÃO – Segunda-feira, 22, comentei suposta tentativa de um grupo político derrotado nas últimas eleições em Minas, e no país, de assumir, direta ou através de candidato "laranja", o comando da Academia Mineira de Letras. A informação que deu origem ao comentário circulava nos meios de comunicação e nas redes sociais. Eu a recebi de um companheiro da academia. No mesmo sentido, teria se manifestado, em nota que também me foi encaminhada, e não fui o único, uma advogada e deputada do PSL de SP. Recebi diversas manifestações a respeito, contra e a favor. O jeito, agora, para saber o que há de certo ou errado no caso, é esperar a eleição, a posse, e o posicionamento dos eleitos. Que tudo aconteça da melhor forma, em paz e harmonia, respeitando-se o direito de a presidente Elizabeth Rennó disputar a reeleição, como sempre aconteceu na casa de Alphonsus e de Vivaldi.

Aproveito para uma correção; as duas assistentes da diretoria, Marília e Cármen, exercem seu trabalho, essencial para a AML, com competência e dedicação total, há 34 e 32 anos, respectivamente, e não há 15 anos, como por engano foi publicado. Fica a retificação e o pedido de desculpas.

O ERMITÃO – Foi bom rever a escultura do "Ermitão" da Serra do Cipó, ou seja, de Juquinha, ou José Patrício, como foi batizado. A história do Juquinha foi relembrada pelo jornalista Gustavo Werneck, no Estado de Minas de 2 de maio. Juquinha, o Ermitão, vivia nas margens da MG-10, que atravessa as Serras do Espinhaço e do Cipó, perto de Conceição do Mato Dentro, sorrindo e distribuindo flores da região aos que passavam. O ex-ministro da Cultura e ex-embaixador em Portugal José Aparecido de Oliveira, em um gesto de carinho e bondade que lhe eram peculiares, passando por lá, em um fim de tarde muito frio, tirou o casaco que usava e o colocou no ombro do ermitão. A estátua, esculpida há 32 anos por Virgínia Ferreira, nascida em Conceição, precisa de reparos e de tombamento. O pedido está no Iepha-MG, em fase de análise técnica, segundo José Fernando Aparecido de Oliveira, prefeito de Conceição e presidente da Associação de Cidades Históricas. Que os analistas autorizem logo o tombamento. Minas, Juquinha e a escultora Virgínia Ferreira merecem.

 


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