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Estado de Minas DEU BURRO NA CABEÇA!

Operação contra lavagem de dinheiro cumpre 43 mandados de busca e apreensão

Grupo que usava jogo do bicho para lavar dinheiro é alvo da polícia. Os mandados foram cumpridos no DF, no Rio de Janeiro e em Goiás


14/09/2022 11:18 - atualizado 14/09/2022 11:37

Operação Policial
Segundo as investigações, a quadrilha movimentou milhões de reais (foto: Reprodução/PCDF)
Uma quadrilha especializada em lavagem de dinheiro por meio da exploração de jogo do bicho foi alvo de uma grande operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), na manhã desta quarta-feira (14/9). Com o objetivo de desarticular a organização criminosa, foram cumpridos cerca de 43 mandados de busca e apreensão, em várias regiões da capital.
 
Foram alvo da operação integrantes do grupo, desde a direção até as células de contabilidade, de apoio, de assessoria, de gerenciamento, de segurança e de recolhimento de numerário.

As investigações da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/Decor) indicaram que a organização fez a lavagem de milhões de reais com a exploração dos jogos de azar, sendo grande parte desse valor escoado para o Rio de Janeiro, cidade onde mora o líder da quadrilha. Além disso, a apuração mostrou que o grupo agia de forma hierarquizada e com uma divisão de tarefas definidas.

De acordo com o apurado até o momento, o líder visitava com frequência o DF para coordenar as atividades de arrecadação e conferir as quantias a serem transferidas para o Rio de Janeiro. Na capital fluminense, o chefe do grupo tem uma agência de revenda de veículos utilizada na lavagem de dinheiro.

Na ação chamada de operação Téssera, foram apreendidos bens e valores dos investigados. Além disso, ocorreram prisões em flagrante em razão da apreensão de armas de fogo irregulares. Os mandados foram cumpridos nas regiões administrativas de Águas Claras, Gama, Taguatinga, Samambaia, Guará, Vicente Pires, Riacho Fundo, Paranoá, Ceilândia, São Sebastião, Asa Norte e Cruzeiro, além de nos estados do Rio de Janeiro e de Goiás.

Em caso de condenação, os envolvidos poderão responder pelos crimes de integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro e pela contravenção penal de exploração do jogo do bicho. As penas somadas podem chegar a 18 anos de prisão.
O Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado contou com o apoio do Departamento de Polícia Especializada (DPE), do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC) e do Departamento de Atividades Especiais (Depate), todos da Polícia Civil, e ainda do Departamento de Controle e Correição da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), totalizando cerca de 300 policiais. O nome da operação significa bilhete em latim e faz alusão aos comprovantes de apostas do jogo do bicho.


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