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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: São Paulo confirma dois casos da subvariante Ômicron XQ

Até o momento, não há casos registrados da nova cepa em Minas Gerias; especialistas alertam para o uso de máscaras em locais fechados


05/05/2022 12:51 - atualizado 05/05/2022 13:39

Pessoas com com e sem máscara em BH
Até o momento, não há casos registados da nova cepa em BH (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A cidade de São Paulo confirmou, nesta quinta-feira (5/5), dois casos da subvariante Ômicron XQ. Uma combinação das cepas BA.1.1 e BA.2, 98% dos casos positivos para a nova linhagem, um total de 59, foram identificados na Inglaterra e no País de Gales. Os dados são do Sistema Internacional de Classificação e Registro de Novas Linhagens - Pango. 

Em Minas Gerais, entretanto, ainda não há registros da cepa. “A Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) possui duas estratégias para monitoramento das variantes de SARS-CoV-2 no território, uma delas consiste na amostragem aleatória realizada pelo Observatório de Vigilância Genômica (OViGen-MG) em 15 regionais de saúde. A segunda consiste na seleção de amostras baseada na análise do cenário epidemiológico”, declara a pasta. 

Segundo o último Boletim Epidemiológico, publicado mais cedo pela SES-MG, 570 novos casos de COVID-19 e 35 óbitos foram registrados no estado nas últimas 24h. 

Entenda a Ômicron XQ


Estevao Urbano, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia,  explica que as variantes e subvariantes do vírus surgem ao acaso. “O vírus, naquele processo acelerado de multiplicação, pode sofrer mutações. Quanto mais multiplicações acontecem maiores as chances de mutações”, pontua. 

O surgimento de mutações, segundo o especialista, acontece com frequência. Na maioria dos casos, o vírus se torna mais frágil. “Podem, entretanto, aparecer raras mutações que dão mais consistência ao vírus”, relata. É o caso de variantes mais potentes da COVID-19, como a Delta e a Ômicron. 

“Conhecemos pouco (esta nova cepa), sabemos que o genoma é diferente, com pequenas alterações nas fita de RNA do vírus. Mas se isso vai gerar uma maior resistência às vacinas, ou  maior agressividade e maior transmissibilidade não sabemos ainda”, afirma Estevão. “É sempre bom ficar atento”, completa. 

Uso de máscaras 


Embora o uso de máscaras não seja mais obrigatório em Minas Gerais desde o último domingo, alguns especialistas recomendam que o acessório seja mantido em locais de pouca circulação de ar. 

É o caso  do infectologista e professor da Faculdade de Medicina da UFMG, Unaí Tupinambás. “Claro que sem máscaras a transmissão se dá de forma mais fácil”, alerta. 

“Este fato corrobora para que vários pesquisadores e agentes de saúde pública defendam a manutenção do uso de máscaras em locais fechados até, ao menos, o final do outono ou inverno”, finaliza o especialista. 


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