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Estado de Minas TRAGÉDIA

Governador do RJ sobre mortes em Petrópolis: 'Foi a pior chuva desde 1932'

Chefe do Executivo estadual diz que temporal pegou todos de surpresa na cidade


16/02/2022 19:52 - atualizado 16/02/2022 21:12

Tragédia em Petrópolis
Governador do Rio esteve no local mais atingido pelas chuvas (foto: Carl de Souza/AFP)

O governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), fez nesta tarde de quarta-feira (16/2) um balanço dos trabalhos da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros para ajudar as vítimas das chuvas em Petrópolis, na região serrana do estado. Até o momento, foram confirmadas 80 mortes, sendo oito crianças.
 
“Fomos todos pegos de surpresa. Foi a pior chuva desde 1932. Nunca houve uma chuva tão forte como essa, totalmente imprevisível”, afirmou, em entrevista coletiva que contou com a presença do prefeito Rubens Bomtempo (PSB). 
 
Segundo o governo do estado, 21 pessoas foram resgatadas com vida e mais de 80 morreram em virtude do deslizamento de terra e dos alagamentos na cidade. Até o momento, 372 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas e 89 áreas foram atingidas. Um dos bairros mais atingidos foi Alto da Serra. Mais de 180 moradores de áreas de risco estão sendo acolhidos.
 
 
A prefeitura decretou estado de calamidade pública e informou que as equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento às vítimas. Quem tiver parentes desaparecidos deve procurar a delegacia.
 
“Foi um cenário de guerra. Basta ver as paredes para perceber onde a água chegou. A Defesa Civil teve muitas dificuldades para chegar aos locais. As equipes trabalharam durante toda a madrugada para retirar o maior número de pessoas com vida”, afirmou o governador, que deve sobrevoar a região ao lado presidente Jair Bolsonaro (PL) na sexta-feira (18/2)
 
Ele lembrou que o panorama na cidade estava normal até o início das chuvas, na noite de terça-feira (15/2).
 
 
“Não tinha porque a vida não estar andando na normalidade. Assim que soube do tamanho da tragédia, cancelei toda minha agenda e solicitamos que todos os secretários viessem para cá para dar apoio”. 
 
Rubens Bomtempo disse que as equipes de resgate estão tendo muito trabalho para ter acesso aos locais mais atingidos: “Basicamente, a cidade não vai funcionar. Você não consegue promover a mobilidade na cidade. Temos áreas que a gente não consegue acessar e artérias principais da cidade com barreiras”.


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