
O grupo saía de uma festa por volta das 6h30 quando o carro em que estava foi abordado por outro veículo. Os bandidos desceram e fizeram dezenas de disparos contra as seis pessoas que estavam no veículo - no local, a polícia recolheu mais de 60 cápsulas de vários calibres. Kaline foi atingida por 14 disparos, enquanto Rhannye recebeu dez tiros. As duas brasileiras faziam medicina na Universidade Central do Paraguai (UCP), câmpus de Pedro Juan. Omar e a filha do governador foram atingidos por mais de trinta disparos.
A família Acevedo domina o cenário político na região, que faz fronteira com o Brasil. Um irmão do governador, o então senador Robert Acevedo, sofreu um atentado em 2010. Ele levou dois tiros foi socorrido e sobreviveu, mas dois seguranças morreram no ataque. Na época, o político e a polícia paraguaia atribuíram o crime a Primeiro Comando da Capital (PCC), facção paulista que tem ramificações no Paraguai. O Ministério Público designou uma equipe de promotores para acompanhar as investigações.
Vereador
Em Ponta Porã, lado brasileiro da fronteira, o vereador Farid Afif (DEM) foi assassinado a tiros no fim da tarde de sexta-feira, 8, quando pedalava sua bicicleta na região central da cidade. Ao ser abordado, ele ainda correu em direção a uma loja de veículos, mas foi perseguido e alvejado pelos atiradores. O serviço de resgate foi acionado, mas já encontrou o parlamentar sem vida. A Polícia Civil de Ponta Porã investiga o crime.
