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Estado de Minas IMUNIZAÇÃO NO BRASIL

Anvisa e AstraZeneca discutem uso emergencial de vacina

A agência brasileira e representantes da farmacêutica se reuniram nesta quarta (30) para avaliarem o uso emergencial do imunizante do laboratório britânico


30/12/2020 13:55 - atualizado 30/12/2020 15:07

Anvisa e AstraZeneca discutem uso emergencial de vacina produzida pelo laboratório britânico em parceria com a Universidade de Oxford(foto: AFP/Reprodução)
Anvisa e AstraZeneca discutem uso emergencial de vacina produzida pelo laboratório britânico em parceria com a Universidade de Oxford (foto: AFP/Reprodução)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu nesta quarta-feira, 30, com representantes da AstraZeneca no Brasil para discutir previsão de pedido de uso emergencial da vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela farmacêutica em parceria com a Universidade de Oxford. O imunizante, que recebeu autorização para uso emergencial no Reino Unido nesta quarta, é a principal aposta do governo brasileiro para vacinação da população.

Na reunião, ficou definido que o pedido de autorização para uso emergencial da vacina será feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é o laboratório parceiro da farmacêutica no País.

A Fiocruz deve pedir o registro à agência na próxima semana. O governo investiu R$ 1,9 bilhão para compra, processamento e distribuição de 100 milhões de doses do imunizante.

Segundo a Anvisa, o prazo de avaliação da solicitação é de até dez dias contados a partir da entrada do pedido formal, mas ele pode ser menor, tendo em vista que informações apresentadas na Submissão Contínua para registro serão consideradas. A medida, de acordo com a agência, é para evitar "o retrabalho" e promover "a otimização do processo".

Até o momento, a Anvisa já participou de 48 reuniões com laboratórios com o intuito de dar orientações e fazer o acompanhamento dos imunizantes em desenvolvimento.

Vacina foi criticada por especialistas

A vacina de Oxford, como ficou conhecida, enfrentou críticas de especialistas por falta de transparência na divulgação dos dados de testes clínicos e por um erro de dosagem que levou a resultados de eficácia distintos.

Com duas doses completas, a eficácia foi de 62%. Já no regime de meia dose seguida de uma dose completa, foi de 90%.

Além disso, a eficácia nos idosos, no grupo de maior risco para a doença, ainda não é conhecida.


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