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Estado de Minas GERAL

Pazuello: se Pfizer adiantar entrega, a vacinação pode começar neste mês

Segundo o ministro, é provável que entre janeiro e fevereiro, o governo federal esteja vacinando a população


09/12/2020 14:12 - atualizado 09/12/2020 16:29

Ministro da Saúde estima que a vacinação da população brasileira pode começar entre janeiro e fevereiro (foto: AFP / EVARISTO SA )
Ministro da Saúde estima que a vacinação da população brasileira pode começar entre janeiro e fevereiro (foto: AFP / EVARISTO SA )
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou em entrevista à CNN Brasil transmitida nesta quarta-feira (9/12), que o uso emergencial de uma vacina contra a COVID-19 poderia acontecer ainda em dezembro se o governo federal fechar um contrato desse tipo com a Pfizer. "Se a Pfizer conseguir autorização emergencial e nos adiantar alguma entrega, isso pode acontecer em janeiro, final de dezembro, em janeiro... Isso em quantidades pequenas, que são de uso emergencial", comentou. "Não é uma campanha de vacinação."

Segundo ele, é "bem provável" que, entre janeiro e fevereiro, o governo federal esteja vacinando a população do país contra a COVID-19.

 



A declaração ocorreu 24 horas após uma reunião do ministro com governadores, em que havia prometido começar a imunização no Brasil no fim de fevereiro.

Em uma profusão de condicionais, Pazuello explicou que, se a Pfizer, a AstraZeneca e o Instituto Butantã concluírem a fase 3 de testes ainda em dezembro e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) der aval ao registro dos imunizantes em janeiro, o ministério terá recebido nesse mês 500 mil doses da primeira e 15 milhões da segunda fabricante.

"Se observarmos isso, é bem provável que, entre janeiro e fevereiro, nós estejamos vacinando a população brasileira", completou o ministro, que disse não saber o número de doses da Coronavac que o Instituto Butantã e a farmacêutica chinesa Sinovac poderiam disponibilizar no primeiro mês do ano.

Na terça-feira (8/12), contudo, o presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, disse que a empresa será capaz de entregar, no primeiro trimestre de 2021, uma quantidade de vacinas contra COVID-19 suficiente para imunizar somente 2 milhões de brasileiros - o equivalente a 4 milhões de doses, já que o produto é administrado em duas doses.

A informação foi dada pelo executivo em uma reunião da comissão externa da Câmara que discute as ações de enfrentamento à COVID-19.

Murillo confirmou que a oferta total da empresa ao governo brasileiro é de 70 milhões de doses ao longo de 2021, mas disse que, nos primeiros meses do próximo ano, o quantitativo enviado será menor do que no final do ano por causa da alta demanda mundial pelo produto.

Naquele mesmo dia, mais cedo, Pazuello, havia dito que a quantidade de doses da vacina da Pfizer prevista para os seis primeiros meses era de 8,5 milhões, suficiente para vacinar 4 milhões de brasileiros.


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