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Estado de Minas #JUSTIÇAPORMARIFERRER

Após relatos de estupro, Instagram de Mari Ferrer é retirado do ar

No Twitter, a jovem disse que a remoção de seu perfil é uma tentativa de silenciar a única voz que tem


19/08/2020 18:45 - atualizado 19/08/2020 22:42

Apontando erros na investigação e pedindo justiça, Mari foi acolhida pelos internautas que juntos a ela começaram a cobrar por respostas(foto: Instagram/Reprodução)
Apontando erros na investigação e pedindo justiça, Mari foi acolhida pelos internautas que juntos a ela começaram a cobrar por respostas (foto: Instagram/Reprodução)
Após ser estuprada em um famoso beach club de Florianópolis, Santa Catarina, a vida da modelo Mariana Ferrer mudou completamente. A jovem, que tinha 21 anos na época do crime, começou a utilizar as redes sociais para contar sobre os acontecimentos. Apontando erros na investigação e pedindo justiça, Mari foi acolhida pelos internautas que juntos à ela começaram a cobrar por respostas. Apesar disso, através de uma medida judicial acatada na última terça-feira (18), a modelo teve o Instagram apagado. 
“Não basta ser vítima de violência contra mulher, o homem que foi indiciado e denunciado pelas autoridades por estupro de vulnerável entrou na Justiça para remover minha conta do Instagram e silenciar a única voz que tenho para lutar por justiça”, escreveu Mari via Twitter.

O nome da jovem acabou sendo um dos mais comentados na tarde desta quarta-feira (19) na rede social. A hashtag #JUSTIÇAPORMARIFERRER é utilizada pelos seguidores da jovem para mostrar indignação. Relembrando os relatos da modelo, internautas pedem para o cancelamento da liminar que retirou o perfil de Mariana do ar. 
 

Entenda 

O caso ocorreu em dezembro de 2018 e ganhou atenção a partir da divulgação de Mariana, sem esperanças com o sistema judiciário para punir seu agressor devido à sua posição na sociedade.

A modelo usava seu perfil no Instagram para fazer denúncias. “15 de dezembro de 2018, Florianópolis, Santa Catarina. Não é nada fácil ter que vir aqui relatar isso. Minha virgindade foi roubada de mim junto com meus sonhos. Fui dopada e estuprada por um estranho em um beach club dito seguro e bem conceituado da cidade”, relatou ela na época.

O acusado André Aranha, 43 anos, é filho do advogado que representou a TV Globo, Luiz de Camargo Aranha, e já foi fotografado ao lado de Gabriel Jesus, Ronaldo Nazário e Roberto Marinho Neto.

Ele foi indiciado pela Polícia Civil em 2019 por estupro de vulnerável e o processo segue em andamento. Os exames provaram que houve conjunção carnal, ou seja, introdução completa ou incompleta do pênis na vagina, ruptura do hímen de Mariana e ainda identificaram sêmen dele em sua calcinha – apesar de André ter afirmado que nunca teve contato físico com ela.

Veja alguns comentários:


 

*Estagiária sob supervisão de Álvaro Duarte


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