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Estado de Minas CORONAVÍRUS NO BRASIL

Registros oficiais da Covid-19 representam 8% do número real de casos, diz estudo

Segundo estudo da Puc-RJ, índices verdadeiros seriam até 12 vezes superiores ao divulgado pelo Ministério da Saúde


postado em 13/04/2020 18:26 / atualizado em 13/04/2020 18:52

Segundo estudo da Puc-RJ, índices verdadeiros seriam até 12 vezes superiores ao divulgado pelo Ministério da Saúde(foto: Puc-RJ/divulgação)
Segundo estudo da Puc-RJ, índices verdadeiros seriam até 12 vezes superiores ao divulgado pelo Ministério da Saúde (foto: Puc-RJ/divulgação)
Os registros oficiais da Covid-19 no Brasil representam apenas 8% do número real de casos, de acordo com projeção do Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde (Nois), da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), divulgados nesta segunda-feira, 13. Os índices verdadeiros seriam até 12 vezes superiores ao divulgado pelo Ministério da Saúde e poderiam já estar beirando os 300 mil.

O percentual de notificações está ainda mais baixo do que a média nacional em São Paulo (6,5%) e no Rio de Janeiro (7,2%) - os dois estados que reúnem a grande maioria dos casos do novo coronavírus. De acordo com a nota técnica, "o elevado grau de subnotificação pode sugerir uma falsa ideia de controle da doença e, consequentemente, levar ao declínio da implementação de ações de contenção, como o isolamento horizontal".

O objetivo dos pesquisadores é, justamente, alertar para a importância da testagem em massa e do fornecimento de dados mais consistentes. "O principal problema da subnotificação é que as pessoas que possuem o vírus, mas não foram testadas podem eventualmente ter um relaxamento maior no isolamento social", afirmou o pesquisador do Nois Marcelo Prado, engenheiro da Biz Capital. "À medida que a subnotificação aumenta, um número maior de pessoas pode relaxar na questão do isolamento social e, com isso, aumentar as taxas de contágio da doença."

Além disso, explica, o conhecimento da real dimensão da epidemia é fundamental para as autoridades de saúde dimensionarem os equipamentos necessários (como leitos de UTI, ventiladores, entre outros) e implementarem políticas de isolamento mais eficientes, centradas nos locais de maior prevalência da epidemia.


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