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Estado de Minas DURA REALIDADE

Nordeste é região que mais recebe benefícios sociais do governo

Pesquisa do IBGE revela que o Nordeste é a região que mais usa recursos do governo


postado em 06/10/2019 04:00

No Nordeste, mais de 25% da renda das famílias provém de aposentadorias e programas sociais, conforme informações da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), do IBGE. Alagoas é o estado com maior dependência, onde 29,7% da renda provém de transferências do governo.

Ao distinguir as famílias por renda mensal, a pesquisa revela que no Nordeste as famílias com renda inferior a dois salários mínimos possuem 32,4% do rendimento médio composto por previdência e programas sociais. Para aquelas com renda entre R$ 1.908 e R$ 2.862, a parcela é ainda maior: 37,9%. O valor é menor quando se trata das famílias com renda acima de R$ 23.850: 15,9% do rendimento médio.

O número de transferências do governo para as famílias de um modo geral subiu com relação à última POF, concluída em 2009.  Antes, 18,5% da renda média das famílias da região, de R$ 5.426,70, era composta pela transferência. Atualmente, o número corresponde a 19,5%. De acordo com o IBGE, as transferências são constituídas por aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), dos regimes próprios de previdência dos servidores públicos, dos programas sociais federais, de pensões, mesadas e doações. Apenas as aposentadorias do INSS representaram 55% do total de transferências em 2017 e 2018.

Esse é o caso do motorista César Antonio dos Santos, de 53 anos, que após ser diagnosticado com problema na coluna em 2008 passou a contar apenas com o auxílio-doença do INSS para manter a família. No entanto, o benefício foi cortado em agosto com base na justificativa de que César já está apto para trabalhar. “Preciso comprar remédios e alimentar minhas filhas. Com esse problema na coluna, qual empresa vai me contratar? Não tenho outra saída”, conta. Sem o benefício, a família tem se mantido com a ajuda de familiares.

Já a família de Duílio Reis, administrador, de 61, é um exemplo de concentração de gastos com transporte e alimentação. “Com os preços tão altos nos combustíveis, tivemos que fazer uma gestão melhor e diminuir a utilização dos veículos lá de casa”, afirmou o administrador. 

“Hoje, não andamos à toa e temos que planejar mais para reduzir esses custos. Em questão de alimentação, fica quase impraticável a gente almoçar ou jantar fora. Temos que restringir muito a questão de marcas e sempre pesquisar para fazer compras no supermercado, para conseguir manter uma média de gastos, porque o preço do alimento tem subido muito”, lamentou Duílio Reis.

*Estagiárias sob supervisão de Cláudia Dianni
 


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