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Estado de Minas

'A qualquer momento ele poderia me matar', diz suposta vítima de Marinésio

A jovem de 21 anos contou que sofreu abusos do cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, 41, em 2017, quando tinha 19 anos


postado em 02/09/2019 20:37

Marinésio dos Santos Olinto é indicado possível autor em 14 casos, incluindo as mortes de Letícia Curado e Genir Sousa (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A News)
Marinésio dos Santos Olinto é indicado possível autor em 14 casos, incluindo as mortes de Letícia Curado e Genir Sousa (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A News)
Ao menos três mulheres procuraram a 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina) para denunciar o cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos. No início da noite desta quinta-feira, uma estudante de 21 anos contou aos agentes que o investigado teria abusado dela em novembro de 2017, quando ela entrou no veículo dele na tentativa de chegar em casa. 

A jovem tinha 19 anos quando sofreu o abuso. Ela conta que estava voltando da casa de uma amiga, no Núcleo Bandeirante, e desceu na Rodoviária de Planaltina por volta das 18h para pegar outra condução e ir para casa, no Vale do Amanhecer. “Ele (Marinésio) passou de carro e disse que era loteiro (motorista de transporte pirata). Tinha costume de pegar esses veículos e entrei. Porém, ele começou a passar direto nas outras paradas e a não chamar mais passageiros. Comecei a ver que algo estava errado”, contou, ao Correio. 
Assustada, a jovem decidiu manter a calma e não se desesperar. “Ele começou a falar que eu era muito bonita e perguntou se eu estava solteira. Depois disso começou a passar a mão em mim. Entrei na onda dele porque senti que a qualquer momento ele poderia me matar”, afirmou. 

A estudante relatou que Marinésio a fez prometer que sairia novamente com ele e insistiu em deixá-la na porta de casa. “Ele não tirou a mão de mim durante a viagem. Fiquei muito assustada com tudo isso e decidi me mudar de endereço no outro dia, porque ele viu onde eu morava”, contou. 

Com as denúncias surgindo contra Marinésio, a vítima se sentiu encorajada a denunciar. “Procurei a delegacia da cidade onde moro e os agentes me trouxeram aqui. Até hoje, tenho muito medo de vir aqui (em Planaltina)”, desabafou. 

Após o caso, a suposta vítima disse que passou por uma série de transtornos. “Tive que passar por tratamento neurológico, psicológico e psiquiátrico. Até hoje faço acompanhamento”, disse. Agora, a jovem ressaltou que espera justiça sobre o caso. “Minha mãe me incentivou a vir denunciar, para que ele fique preso o resto da vida. Até hoje, só tinha contado isso para ela”, reforçou. 

Assassinatos 

Marinésio é assassino confesso da advogada Letícia Curado, 26, e de Genir Pereira de Sousa, 47. Ele está preso desde  24 de agosto, quando os investigadores conseguiram vídeos mostrando Letícia entrando no veículo dele. O corpo dela foi encontrado dois dias após o crime, em uma região de Planaltina.


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