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Estado de Minas

Justiça de SP determina que Roger Abdelmassih volte para prisão

O ex-médico, preso por 48 estupros em 37 pacientes em sua clínica de reprodução assistida, cumpria prisão domiciliar por causa das condições de saúde


postado em 13/08/2019 18:13 / atualizado em 13/08/2019 18:37

Roger Abdelmassih volta à prisão após suspeita de fraude nos laudos de saúde que permitiram o benefício de prisão domiciliar ao detento(foto: Nelson Antoine/Agência O Globo)
Roger Abdelmassih volta à prisão após suspeita de fraude nos laudos de saúde que permitiram o benefício de prisão domiciliar ao detento (foto: Nelson Antoine/Agência O Globo)
A Justiça de São Paulo suspendeu, nesta terça-feira (13/8), a prisão domiciliar de Roger Abdelmassih, por uma suspeita de fraude nos laudos de saúde, que permitiram o benefício ao detento. O ex-médico cumpre prisão domiciliar desde julho de 2017. Abdelmassih, de 75 anos, permaneceu cerca de três anos na prisão de Tremembé, acusado de estuprar 37 pacientes em sua clínica de reprodução assistida.

A determinação para que o detento volte à prisão foi expedida depois da investigação de uma fraude na prisão domiciliar. O médico é investigado por ter agravado sua situação clínica para obter o benefício de cumprir a pena em casa. Desde julho, a possível fraude é investigada pela Polícia Civil.

A fraude foi denunciada pelo livro ‘Diário de Tremembé', escrito por Acir Filó, o ex-prefeito de Ferraz de Vasconcelos, que também é detento da P2 de Tremembé. O livro conta detalhes sobre o dia a dia na prisão e contém entrevistas com detentos de casos famosos no Brasil, como Alexandre Nardoni, preso na mesma unidade.

A obra de Acir Filó contém uma entrevista com o detento Carlos Sussumu, que trabalha como médico na prisão, em troca da redução na pena e assumiu que a prisão domiciliar do ex-médico seria uma fraude. "Os problemas de saúde e a prisão domiciliar de Roger Abdelmassih foram uma fraude", diz um trecho publicado no livro.

A Polícia Civil foi à casa de Abdelmassih para levar o ex-médico até o Hospital Penitenciário de Santana, na Zona Norte de São Paulo, onde o acusado deve ficar ao menos 30 dias até que seja feita a perícia judicial.


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