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Estado de Minas

Munição usada para matar vereadora é de lotes vendidos à PF em Brasília

A Polícia Federal afirma que um inquérito foi instaurado para apurar a origem das munições e as circunstâncias do assassinato. O órgão trabalhará em conjunto com a Polícia Civil


postado em 16/03/2018 13:39 / atualizado em 16/03/2018 13:53

(foto: Mauro Pimentel/AFP )
(foto: Mauro Pimentel/AFP )

As polícias civis do Distrito Federal e do Rio de Janeiro e a Polícia Federal (PF) devem atuar em conjunto para investigar se a munição utilizada pelos criminosos que mataram a vereadora Marielle Franco (PSOL), na quarta-feira (14/3), é de lotes vendidos para a PF de Brasília em 2006. No Rio de Janeiro, a investigação está a cargo da Divisão de Homicídios.

A perícia realizada no fim da tarde de quinta-feira (15/3) possibilitou a conclusão dos policiais sobre a munição. Marielle Franco e Anderson Pedro foram mortos com tiros de uma pistola calibre 9mm. Ao longo de todo o dia ontem, a polícia havia informado que nove cápsulas de balas havia sido encontradas no local do crime. No entanto, a análise feita depois apontou que 13 disparos atingiram o carro da vereadora.

 

A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios é execução, pois os criminosos fugiram sem levar nada. Marielle Franco levou ao menos 4 disparos na cabeça, e Anderson Pedro, 3 tiros nas costas. Eles morreram na hora.

PF instaura inquérito sobre mortes

 

Em nota, divulgada no começo da tarde de hoje, a Polícia Federal afirmou que além do trabalho em conjunto entre as polícias, já foi instaurado inquérito para apurar a origem das munições e as circunstâncias envolvendo as cápsulas encontradas no local do crime.

 

"A Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro e a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro reiteram o seu compromisso de trabalhar em conjunto para a elucidação de todos os fatos envolvendo os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, ocorrido na noite da última quarta-feira, no Rio de Janeiro", disse o texto.

 

A investigação aponta que os lotes de munições foram vendidos à Polícia Federal em 29 de dezembro, segundo o site G1, com notas fiscais número 220-821 e 220-822.

 

Morte no Centro do Rio

Aos 38 anos, Marielle Franco foi morta na noite de quarta-feira (14/3), no bairro Estácio, no Centro do Rio de Janeiro. O motorista Anderson Pedro M. Gomes, 39, que dirigia o veículo também morreu. Marielle voltava de um evento chamado "Jovens Negras Movendo Estruturas", na Lapa.

 

Um carro emparelhou com o veículo de Marielle, quando foram efetuados os disparos. Uma assessora da vereadora, que também estava com os dois no carro, ficou ferida pelos estilhaços. Ela foi socorrida a um hospital da região e passou a madrugada prestando depoimento. A identificação dela não foi divulgada, por questões de segurança.

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