Raphaella morava com a avó e, em outra ocasião, Misael ameaçou entrar na casa da menina com uma faca. “Ela não procurou a delegacia porque pensou que isso fosse acabar. No ano passado, ele foi à casa da minha avó ameaçando entrar dentro com faca. Minha avó é cadeirante, ficou desesperada. E meu tio ameaçou ligar para a polícia se ele continuasse indo para lá", contou a prima da vítima.
Momentos de pânico
A PM informou ainda que o suspeito disse odiar a garota. Vítima e atirador eram amigos nas redes sociais. “Ela não fazia mal para ninguém, não tinha por que ter raiva dela. Foi maldade mesmo”, lamentou a prima.
Segundo a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Alexânia (Seduce), a escola dispõe de câmeras no pátio e dois vigias noturnos. De acordo com a pasta, uma equipe com três psicólogas e uma assistente social da Coordenação Regional de Educação, Cultura e Esporte (Crece), de Anápolis, já foram deslocados para Alexânia para apoiar a equipe da escola, alunos e familiares. "A Seduce lamenta profundamente o trágico acontecimento e informa que trabalha em um esforço contínuo para manter a paz e a fraternidade no ambiente escolar", informou a pasta através de nota.