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Estado de Minas

Invasores destroem imóveis do Minha Casa, Minha Vida

Depois da desocupação de apartamentos que estavam prontos para serem entregues a famílias beneficiadas, construtora constata furtos e vandalismo com prejuízo de R$ 2 mi


postado em 27/04/2017 21:56

Relatório técnico MRV Relatório técnico MRV

O vandalismo e os furtos praticados por invasores de imóveis têm resultado em prejuízos sociais para famílias cadastradas em programas habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida. No caso mais recente, na cidade de Suzano, em São Paulo, a ocupação ilegal de dois conjuntos residenciais, iniciada em janeiro, terminou nesta quarta-feira. Porém, um o rastro de destruição e furto de materiais vai adiar o sonho de 440 famílias que aguardam para se mudar para os imóveis próprios. Os custos para recuperação dos danos foram estimados em R$ 2 milhões.

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Os empreendimentos, os residenciais Solar das Hortênsias e Solar das Oliveiras, no Bairro Jardim Fernandes, em Suzano, construídos pela MRV Engenharia em convênio com a Caixa e a prefeitura local, estavam concluídos para serem entregues às famílias cadastradas. Porém, cerca de 1 mil pessoas invadiram os apartamentos, em 13 de janeiro, dando início a uma demanda judicial pela desocupação.

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Nesta quinta-feira, um dia depois do despejo dos invasores, técnicos da construtora fizeram vistorias nos imóveis e foram surpreendidos pela quantidade de estragos e material furtado. As estruturas dos prédios, com 5% de danos, marcos e alisares e para-raios, com 20% de perda, foram os menos depredados pelos vândalos. Itens como fiação elétrica, quadro de energia, esquadrias de alumínios, metais hidráulicos, pinturas, pisos, entre outros, tiveram 100% de perda, e a construtora vai ter de refazer toda obra.

Os condomínios Solar das Hortênsias e Solar das Oliveiras são destinados a famílias da faixa 1, com renda de até três salários mínimos. Esse tipo de imóvel recebe subsídios públicos e a empresa é contratada para construí-lo, ao contrário de outros empreendimentos, em que o investimento é privado, destinando-se à venda.
Para a MRV, o maior prejuízo é o das famílias que já deveriam estar  morando nesses imóveis e agora terão de esperar mais seis meses. “Essa situação observada nos imóveis comprova que o intuito da invasão é perturbar a ordem pública e destruir o patrimônio, e requer medidas emergências do Estado, para que isso não se torne uma prática recorrente”, destacou a empresa, em nota.

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