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Estado de Minas

Quadrilha invade hospital do Rio para resgatar detido; uma pessoa morre

Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas após grupo de cerca de 25 homens invadir o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, para libertar um homem que estava sob custódia da polícia


postado em 19/06/2016 15:14

Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas na madrugada deste domingo quando um grupo de cerca de 25 homens invadiu o Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio, para libertar um homem que estava sob custódia da polícia. O ataque ocorreu por volta das 3h.

O grupo chegou em quatro motos e cinco carros e usou fuzis, pistolas e explosivos para trocar tiros com a polícia, segundo a Polícia Militar. Uma granada foi lançada contra uma viatura, e um ambulante e uma funcionária do hospital foram feitos reféns.

Um paciente morreu após ser baleado no confronto, e um enfermeiro e um policial militar foram levados para o centro cirúrgico após serem atingidos por disparos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

Os criminosos conseguiram resgatar o homem que estava internado sob custódia. Segundo a Polícia Civil, ele é Nicolas Labre Pereira de Jesus, conhecido como "Fat Family". O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Capital, e a polícia aponta que o grupo tinha envolvimento com o tráfico de drogas.

Policiais do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM) estão fazendo uma busca para localizar o grupo. Informações que possam ajudar as investigações podem ser transmitidas às autoridades anonimamente pelo Disque-Denúncia 2253-1177 ou pelo 190.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, comentou o episódio ao inaugurar parte do túnel da Via Expressa na manhã de hoje, e disse que vai tentar se reunir com o governador em exercício, Francisco Dornelles, e o secretário estadual de Segurança pública, José Mariano Beltrame, para discutir o ataque ao hospital municipal.

"É uma perda de controle dessa situação. Tem que ser mais firme", disse o prefeito. Os profissionais de saúde não podem ficar expostos ao que passaram nesta madrugada. "É chocante e inaceitável", classificou.


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