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Estado de Minas

Manifestante nega cunho homofóbico de protesto na UnB

Para rapaz, que se identificou como Maurício, ideia do grupo era" mostrar que há outras forças políticas dentro da UnB e pedir o fim da doutrinação esquerdista nas instituições de ensino superior"


postado em 19/06/2016 09:47 / atualizado em 19/06/2016 10:12

O Correio conseguiu falar com Kelly Bolsonaro, que passou a palavra para um amigo que também participou da manifestação. Ele pediu para ser identificado por Maurício, por medo de perseguições. Segundo Maurício, o principal objetivo do ato foi mostrar que há outras forças políticas dentro da universidade e pedir o fim da doutrinação esquerdista nas instituições de ensino superior. “Nós nos organizamos pelo WhatsApp para um ato pacífico, com cerca de 40 pessoas, inclusive com estudantes”, afirma. Maurício acredita que no máximo 30 pessoas estiveram no Minhocão Norte, todas com o intuito de pedir liberdade de expressão.

Ele reconhece que alguns manifestantes estavam mais exaltados. “Eles estavam com medo porque já aconteceu antes de a gente protestar e ser agredido”, garante. “Uma senhora foi muito provocada. Um cara levantou a saia e mostrou as nádegas para ela. Não precisava de xingar, mas, às vezes, não conseguimos nos controlar”, explica Maurício, justificando as palavras de uma das integrantes do grupo. Ele disse também ter repreendido outra pessoa que estava com uma espécie de porrete na mão.

“Dos 30 que estiveram ali, três tiveram um comportamento inadequado. Nós somos contra. Não tem ninguém homofóbico do nosso lado”, resumiu, destacando que também não foi deles que veio a bomba que explodiu no meio da confusão.

Maurício aponta que muitos estudantes estão no lado do grupo que pede o fim da perseguição de alunos e professores por suas posições políticas. “Durante o ato, muitos faziam sinal de positivo e nos davam apoio, mas eles fazem isso escondido por medo de serem perseguidos. Hoje, na UnB, a maioria não é esquerda”, argumenta, prometendo que as ações vão continuar e que, em breve, um vídeo com a versão deles será publicado.

No perfil do movimento no Facebook, os organizadores publicaram um vídeo do protesto sob o ponto de vista deles:


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