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Na final de League of Legends, empresário aposta em games como esporte no Brasil

"É como o surfe e o skate na década de 1980, que hoje tem campeões consagrados nacionalmente e reconhecidos como tal", comenta gerente-sênior da Riot Games no Brasil


postado em 08/08/2015 16:45 / atualizado em 08/08/2015 17:11

Ver galeria . 24 Fotos Rafael Alves/EM/Press
(foto: Rafael Alves/EM/Press )

São Paulo –
Mais de 12 mil pessoas acompanham neste sábado, na Arena Palmeiras, a final do Campeonato Brasileiro de League of Legends, game para computador mais jogado no mundo e que é disputado entre duas equipes num combate em tempo real num cenários que envolvem muita estratégia, magias e atenção. O torneio, transmitido para mais 10 mil pessoas que ocuparam 40 salas de cinema no país, além dos incontáveis torcedores via internet, vale uma vaga para disputar o Campeonato Mundial do game, que no ano passado pagou mais de US$ 2 milhões aos vencedores.

Fãs chegaram cedo ao ginásio. Vestidos com fantasias inspiradas em personagens do game de computador, milhares de torcedores ocupam as arquibancadas de olho nos megatelões que transmitem as partidas da decisão entre as equipes de jogadores da INTZ e da paiN Gaming.

O torneio, que distribuirá R$ 60 mil em prêmios aos campeões, é a principal competição do game no país, reunindo os melhores times profissionais em disputas ao longo do ano. League of Legends é um game gratuito para computador no qual vários jogadores, divididos em dois times, travam batalha em tempo real para destruir a base inimiga. Os jogadores das equipes da final do Campeonato Brasileiro de League of Legends, a INTZ e a paiN Gaming, são atletas profissionais de jogos eletrônicos. E, apesar de terem 20 e poucos anos, são patrocinados e recebem por suas façanhas no computador.

Para Fábio Massuda, gerente-sênior da Riot Games no Brasil, empresa responsável por League of Legends, o sucesso do e-sport tem relação direta com a paixão dos torcedores pelo esporte e seus atletas. "É a forma pura de apreciação do esporte, com todos os elementos que um grande esporte deve ter: paixão, grande torcida, estratégia de equipe e confraternização", comenta. Nos Estados Unidos, o e-sport e seus atletas têm o reconhecimento oficial do governo como atividade esportiva. No Brasil, Massuda acredita que isso é questão de tempo para ocorrer. "É como o surfe e o skate na década de 1980, que hoje tem campeões consagrados nacionalmente e reconhecidos como tal", compara.


As vendas de ingressos se esgotaram em pouco mais de duas horas. No ano passado, título foi disputado no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, com público de 8 mil pessoas.

O League of Legends foi lançado em 2009 pela desenvolvedora Riot Games, com sede no estado norte-americano da Califórnia. No Brasil, chegou oficialmente em 2012 e, desde então, tem conquistado cada vez mais fãs de jogos multiplayer de estratégia em tempo real.

Veja a agitação da torcida em São Paulo


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