Embora a bala que matou o estudante Eduardo de Jesus Ferreira não tenha sido encontrada, a perícia cadavérica realizada pelo Instituto Médico Legal concluiu que o disparo partiu de um fuzil, arma usada pela equipe de policiais militares que, no momento do crime, patrulhava a localidade do Areal, no morro do Alemão.
A informação foi passada nesta terça-feira, ao delegado Rivaldo Barbosa, da Delegacia de Homicídios do Rio, responsável pela apuração da autoria do homicídio. Eduardo tinha 10 anos. Foi morto na quinta-feira da semana passada, na escadaria em frente à casa em que morava no Areal com irmãos e os pais, José Maria Ferreira e Terezinha Maria de Jesus.
As informações do inquérito da Polícia Civil e do Inquérito Policial Militar (IPM) da Polícia Militar (PM) não estão sendo divulgadas pelos investigadores. Os oito policiais que integravam a patrulha já foram interrogados. Dois deles admitiram ter disparado os fuzis que portavam no período em que o menino foi morto. Um deles, após depor, teve uma crise nervosa e precisou ser medicado.