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Estado de Minas

Belo Horizonte e interior de Minas Gerais sofrem com apagão de energia

Pelo menos outros sete estados e o Distrito Federal podem ter sofrido cortes de abastecimento de energia. Operadoras informaram que as reduções podem ter sido relacionadas a um pedido feito pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)


postado em 19/01/2015 17:01 / atualizado em 19/01/2015 19:14

Pelo menos oito estados e o Distrito Federal ficaram sem luz na tarde desta segunda-feira, após as distribuidoras reduzirem o fornecimento de energia por ordem do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Consumidores de energia relataram em redes sociais na tarde desta segunda-feira, falta de luz nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.A recomendação do órgão federal responsável pela gestão de energia do país atingiu, pelo menos, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal.

Em Minas, a Cemig confirmou que o Operador Nacional do Sistema (ONS) elétrico determinou que a distribuidora  reduzisse a oferta de energia durante uma parte da tarde desta segunda-feira. Segundo a Cemig, áreas de Belo Horizonte e do interior de Minas Gerais sofreram com quedas de energia. O mesmo aconteceu em outras concessionárias com operações nas regiões Sudeste e Sul.

No início da noite desta segunda-feira, o Operador Nacional do Sistema Elétrico  se pronunciou, por meio de nota, a respeito dos diversos apagões registrados pelo país. Conforme o ONS, o alto consumo elétrico no horário de pico foi um dos fatores que causaram os cortes no abastecimento. O órgão revelou que a queda foi causada por "restrições na transferência de energia das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste que, aliada à elevação da demanda, provocaram a redução na frequencia elétrica".

Ainda segundo a nota, o ONS alegou que esta falha determinou a perda de 11 unidades geradoras nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. O órgão disse que se reunirá com os "agentes envolvidos" para analisar o apagão, que durou cerca de 50 minutos.

Registros em outros estados

As companhias Eletropaulo, CPFL Energia, Copel e Light também afirmou que recebeu  a orientação do ONS. A Ampla também recebeu igual determinação. A EDP Energias do Brasil ainda não confirmou eventuais orientações do ONS. A Eletrobras, que opera apenas na região Nordeste, não recebeu nenhuma determinação.

No Distrito Federal, 157 mil unidades ficaram sem energia – levando-se em conta que cada unidade tem, em média, quatro moradores, 628 mil pessoas ficaram sem energia, apenas no DF. A ONS deve soltar uma nota ainda nesta tarde com detalhes do ocorrido.

A Eletropaulo foi orientada a reduzir a oferta em 700 MW de energia distribuída. No caso da CPLF Energia, a redução foi de aproximadamente 800 MW de energia. A primeira informou que restabeleceu a totalidade de sua carga de energia distribuída às 15h50. A CPFL, por outro lado, informou que a orientação inicial do ONS permitia o restabelecimento para um terço dos clientes atendidos. A Copel teve que reduzir a carga em 320 MW.

De acordo com assessoria de imprensa da Eletropaulo, em contato telefônico, não há informações oficiais de quais regiões da cidade de São Paulo sofrem ou sofreram com os cortes de energia. A companhia promete comunicado para detalhar melhor quais regiões atendidas por ela serão ou foram afetadas.

A Copel também foi orientada pelo ONS a reduzir oferta em 320 MW de energia distribuída; a Light e a Ampla também receberam ordem semelhante. CPFL Energia, após ser submetida à mesma determinação, recebeu autorização para restabelecer fornecimento a um terço dos clientes.

As empresas CEEE, RGE e AES Sul, três companhias de distribuição que atendem o Rio Grande do Sul, também estão na lista das que foram orientadas pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) elétrico a reduzir a oferta de energia na tarde desta segunda-feira. Os grupos CPFL, controlador da Rio Grande Energia (RGE), e AES, da AES Sul, já haviam comunicado a redução do fornecimento de energia sob orientação do ONS. Os dois grupos reduziram a oferta em 800 MW e 700 MW, respectivamente, mas já restabeleceram integralmente o fornecimento.

Em São Paulo, a Linha Amarela do metrô tem problemas de operação devido à falta de energia elétrica. De acordo com a ViaQuatro, que administra o trecho, a operação é parcial. O Twitter oficial da concessionária republica fotos tiradas por usuários. Nas imagens, pessoas descem dos trens e caminham pelos trilhos.

Confira a íntegra da nota divulgada pelo ONS


No dia 19 de janeiro, a partir das 14h55, mesmo com folga de geração no Sistema Interligado Nacional (SIN), restrições na transferência de energia das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste, aliadas à elevação da demanda no horário de pico, provocaram a redução na frequência elétrica.

A sequência, ocorreu a perda de unidades geradoras nas usinas Angra I, Volta Grande, Amador Aguiar II, Sá Carvalho, Guilman Amorim, Canoas II, Viana e Linhares (Sudeste); Cana Brava e São Salvador (Centro-Oeste); Governador Ney Braga (Sul); totalizando 2.200 MW. Com isso, a frequência elétrica caiu a valores da ordem de 59 Hz, quando o normal é 60 Hz.

Visando restabelecer a frequência elétrica às suas condições normais, o ONS adotou medidas operativas em conjunto com os agentes distribuidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, impactando menos de 5% da carga do Sistema.

A partir das 15h45, a situação foi totalmente normalizada. Amanhã, dia 20 de janeiro de 2015, às 14h30, no Rio de Janeiro, o ONS se reunirá com os agentes envolvidos para analisar a ocorrência.

(Com Agências e Correio Braziliense)


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