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Estado de Minas

Alckmin não descarta punir quem exceder uso da água em São Paulo

Proposta de multar usuários que usam água de forma excessiva continua em estudo pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia (Arsesp) e pela Procuradoria Geral do Estado


postado em 02/12/2014 14:07 / atualizado em 02/12/2014 14:33

Depois de inaugurar obras para melhorias no abastecimento de água, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que a possibilidade de implementar multas para os usuários que usam água de forma excessiva continua em estudo pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia (Arsesp) e pela Procuradoria Geral do Estado. O governador preferiu, no entanto não usar a palavra "multa". "A Arsesp está estudando a questão de você ter um 'plus' para quem estiver acima da média, mas não é ainda uma decisão."

Questionado pelo Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, sobre se era politicamente favorável à medida, Alckmin respondeu que pessoalmente é contra o gasto excessivo, mas disse que a questão ainda precisa ser analisada juridicamente. Atualmente, o governo estadual trabalha com faixas de economia de água que rendem descontos para o usuário na conta.

O secretário de Recursos Hídricos, Mauro Arce, que também participou da inauguração, disse que o governo tem dado preferência em trabalhar com o conceito de bônus e com estímulo à economia que com o conceito de punição. "Estamos acreditando nas pessoas e não é sem razão, porque o resultado tem sido positivo", disse.

Inauguração


O governador e Arce, ao lado da presidente da Sabesp, Dilma Pena, inauguraram hoje uma série de obras que somam R$ 152,1 milhões em investimentos. A principal é a ampliação da vazão do sistema Guarapiranga de 14 mil litros por segundo para 15 mil litros por segundo, por meio de um sistema de ultrafiltração. Segundo o governador, isso permitirá que 300 mil pessoas deixem de ser abastecidas pelo Sistema Cantareira, o principal atingido pela estiagem, e passem a ser atendidas pelo Guarapiranga. "Daqui a pouco, o Guarapiranga vai passar o Cantareira", disse Alckmin.

A redução do uso do Cantareira foi uma das soluções acordadas pelo governo estadual com a Agência Nacional de Águas (ANA) para liberar o uso do segundo volume morto do sistema. Considerando a segunda reserva técnica, o Cantareira opera nesta terça-feira com 8,5% da sua capacidade.


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