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Estado de Minas

Sabesp: objetivo central é que não falte água


postado em 15/10/2014 14:37 / atualizado em 15/10/2014 17:06

Pressionada por vereadores paulistanos sobre a distribuição de lucros da Sabesp, a presidente da companhia, Dilma Pena, disse nesta quarta-feira, que o objetivo central da companhia não é gerar lucro, mas que não falte água. "Temos uma companhia eficiente, que não visa lucro, mas usa de seu status de empresa para obter financiamentos mais baratos", disse a executiva, procurando defender a Sabesp das acusações de que a administração financeira como vem sendo conduzida se chocaria com a sustentabilidade do recurso hídrico e com a ideia de que o abastecimento de água é um serviço público fundamental.

Depois, questionada sobre sua declaração de que a Sabesp "não visa lucro", Dilma esclareceu que se referiu ao fato de que a missão da companhia inclui item que diz que não pode faltar água. "Essa é a primeira premissa da Sabesp, e fazemos tudo pra que não falte", disse.

Conforme levantamento apresentado pelo vereador Nabil Bonduki (PT), nos últimos 10 anos, de 2003 a 2013, do lucro total de R$ 13,1 bilhões, R$ 5,3 bilhões foram distribuídos em dividendos. Dilma Pena lembrou que pela Lei das S/As pelo menos 25% do lucro deve ser distribuído e comentou que a maior parte dos ganhos observados pela empresa tem sido retida para realização de investimentos.

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Rui Affonso, também presente na reunião da CPI, disse que 70% do total de lucro registrado pela companhia foi retido nos últimos 10 anos, visando investimentos, enquanto outros 30% foram distribuídos para acionistas - sendo que o governo de São Paulo é o principal beneficiário da distribuição, já que detém 50,3% de participação da companhia. "Ou seja, ou o lucro da Sabesp se traduz em investimento ou em investimento público", disse.

Dilma completou que de 2007 até agora a Sabesp triplicou os investimentos. "Não fossem esses investimentos feitos, a situação (do abastecimento na Grande São Paulo) seria muito mais grave."


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