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Estado de Minas

Chefe do tráfico da Maré pode ir para presídio federal


postado em 27/03/2014 10:19

Rio de Janeiro, 27 - O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, vai solicitar a transferência do traficante Marcelo Santos das Dores, conhecido como Menor P, para um presídio federal de segurança máxima fora do Estado. Até então um dos bandidos mais procurados do Rio, ele é apontado como o chefe das bocas de fumo em dez favelas do Complexo da Maré (zona norte) controladas pela facção Terceiro Comando Puro (TCP).

O conjunto de 16 favelas será ocupado nas próximas semanas pelas forças de segurança para instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no segundo semestre. Será a primeira ocupação de favelas dominadas pelo TCP. Até então, as UPPs haviam sido instaladas apenas em favelas controladas pela milícia e pelas facções Comando Vermelho (CV) e Amigos dos Amigos (ADA).

O criminoso foi preso por volta das 20h dessa quarta-feira (26), em uma cobertura duplex em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal. Numa ação cinematográfica, os agentes cercaram o edifício e invadiram a cobertura. Menor P estava sozinho, desarmado, e não reagiu. O bandido vestia uma camisa do Flamengo, e estava se preparando para assistir na TV ao jogo de seu time pelo Campeonato Carioca, na noite dessa quarta-feira, 26.

Horas antes de ser preso, o bandido havia sido levado de carro para o apartamento de luxo por um comparsa, para fugir da iminente ocupação da Maré. O imóvel tinha um deque com piscina no segundo andar.

Contra ele, havia oito mandados de prisão expedidos pela Justiça desde 2008. O traficante estava foragido desde 2007, quando saiu da cadeia após obter o benefício do regime semiaberto e não retornou mais ao Instituto Penal Plácido Sá de Carvalho, onde cumpria pena desde 2003. Menor P era investigado por crimes como homicídios, tráfico de drogas, associação para o tráfico, e lesão corporal.

Ex-paraquedista do Exército, Menor P usava as técnicas e conhecimentos apreendidos na caserna para treinar seus subordinados e recrutar novos soldados do tráfico.


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