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Estado de Minas

Polícia de SP rastreia internautas que incentivam abuso sexual em trens

Investigadores estão de olho em membros de um grupo no Facebook que conta com mais de 12 mil participantes. Homem preso por assédio admitiu frequentar sites que incentivam a prática criminosa


postado em 18/03/2014 15:49 / atualizado em 18/03/2014 17:57

Imagem do grupo
Imagem do grupo "encoxadores" no facebook, acessada no dia 13 deste mês pelo em.com.br. Site já está fora do ar atualmente (foto: Reprodução/Facebook)
A Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), responsável por investigações no Metrô e nos trens da Grande São Paulo, está rastreando as identidades eletrônicas (IPs) dos computadores de pessoas que administram sites de incentivo ao assédio sexual no transporte público. Recentemente, páginas como "Encoxadores", no Facebook, com mais de 12 mil seguidores, vêm atraindo a atenção da polícia, que pretende identificar e prender os responsáveis por criar os sites ou publicar neles relatos pessoais de abuso de mulheres.

Por meio do levantamento dos IPs, é possível identificar de que lugar o usuário está acessando a rede. Na tarde dessa segunda-feira, 17, o universitário Adilton Aquino dos Santos, de 24 anos, foi preso acusado de molestar uma passageira que viajava em um trem da Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Ele foi enquadrado por estupro. A mulher teve o braço imobilizado pelo acusado, que tentou ainda arrancar a calça da vítima. Outros passageiros do trem espancaram o rapaz. As agressões só pararam quando seguranças interferiram. Ao jornal "Estado", o jovem confessou o ataque: "Infelizmente, foi um fato. Estava muito apertado (no trem) e eu não aguentei."

Santos afirma que acessava páginas em redes sociais que estimulavam ataques a mulheres dentro da rede de transportes, disse o Delegado Osvaldo Nico Gonçalves, da Divisão Especial de Atendimento ao Turista (Deatur). A vítima, uma supervisora de 30 anos, foi levada à Santa Casa de Misericórdia, onde foi constatada uma luxação no braço.

Ocorrências

A Delegacia de Polícia do Metropolitano já contabilizou 15 casos semelhantes apenas neste ano. Esta última ocorrência foi a única registrada como estupro - as demais foram classificadas como importunação ofensiva.


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