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Estado de Minas

Depoimento de suspeito de disparar rojão reforça pagamento de partidos

Acusado de lançar o rojão que matou cinegrafista afirma que o PSol e o PSTU estariam entre os financiadores das manifestações


postado em 14/02/2014 09:26 / atualizado em 14/02/2014 09:32

Delegado Maurício Luciano, responsável pela apuração da morte de Santiago Andrade(foto: Stefano Figalo/Futura Press/Estadao Conteudo)
Delegado Maurício Luciano, responsável pela apuração da morte de Santiago Andrade (foto: Stefano Figalo/Futura Press/Estadao Conteudo)
Em depoimento prestado ontem à Polícia Civil do Rio de Janeiro, Caio Silva de Souza, 22 anos, reiterou as acusações de que partidos e organizações políticas estariam ligadas ao pagamento de pessoas para participarem de manifestações violentas. Citou nominalmente o PSol e o PSTU como financiadores da prática e disse que é preciso “investigar por dentro”. O jovem é um dos dois suspeitos de lançar o rojão que atingiu e matou o cinegrafista Santiago Andrade, durante um protesto no último dia 6. Depois de ter sido preso em Feira de Santana (BA), na madrugada de quarta-feira, Caio está preso temporariamente no Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio, onde falou à polícia.

Em outro trecho do relato, o auxiliar de serviços gerais mudou a versão que havia dado à imprensa e afirmou não ter acendido o artefato. Quem o teria feito, segundo ele, foi Fábio Raposo, que está preso desde o último domingo por participação no mesmo crime. Caio confessou ter segurado o rojão e o posicionado no chão em direção ao efetivo policial que acompanhava a manifestação, pois era de lá que “vinha a fumaça”.

Pelo que contou ao delegado Maurício Luciano de Almeida, que investiga a morte de Santiago, Caio disse acreditar que “os partidos que levam bandeiras é que são os mesmos que pagam os manifestantes”. O jovem apontou o PSol, o PSTU e ainda o grupo político Frente Independente Popular (FIP) como os financiadores do quebra-quebra em manifestações. Disse ainda ter recebido convites para participar de tumultos durante protestos, que incluiriam verbas para a passagem de ônibus e alimentação.


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