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Estado de Minas

Polícia e MP investigam venda de bebê na internet por R$ 1 mil

Segundo a Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal, esse tipo de negociação é tratada como um "grave delito"


postado em 14/11/2013 07:32

Anúncio pode ter sido uma brincadeira de mau gosto(foto: Reprodução Internet - 13/11/13 18:20:55)
Anúncio pode ter sido uma brincadeira de mau gosto (foto: Reprodução Internet - 13/11/13 18:20:55)
O anúncio na internet com a venda de um bebê chamou a atenção das autoridades do Distrito Federal e de Goiás. Na página do site de classificados OLX, a imagem da criança vestida com um macacão azul aparece seguida do preço: R$ 1 mil. Na postagem, feita às 12h28 da última terça-feira, o vendedor, que se identifica como Vinícius Félix, explica o motivo: “Chora muito e não deixa eu dormir, e eu tenho que trabalhar para sobreviver”. Também foram informados um endereço e um telefone fixo, ambos de Aparecida de Goiânia, distante 216km de Brasília. O caso é investigado pela Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) e pelo Ministério Público da cidade. Por volta das 13h, a publicação acabou excluída, depois de a oferta se tornar viral e alcançar redes sociais e e-mails.

Por telefone, uma mulher que não quis se identificar negou ao Correio as informações contidas no site. “Esse (bebê) aqui não está à venda, não, minha senhora”, afirmou. Instantes depois, o anúncio saiu do ar. Uma equipe de investigadores foi até o bairro indicado na internet, mas constatou que o endereço não existe. “Rodamos todo o setor e não achamos nada. Foi uma brincadeira de mau gosto de alguém que provavelmente não tem o que fazer”, acredita a titular da DCA de Aparecida de Goiânia, Marcella Cordeiro Orçai.

Para a delegada, uma foto aleatória de criança foi usada de maneira indevida na internet. “É uma criança cuidada, bem vestida e não é do tipo que estaria em situação de abandono. Está em um carrinho de bebê, que custa muito mais do que R$ 1 mil”, afirmou. Além de ir ao local indicado na página virtual, os agentes tentaram diversas vezes contato no número indicado, mas não tiveram sucesso. A delegada não descarta a possibilidade de alguém ter postado o número de uma pessoa de propósito com a finalidade de prejudicá-la. “Pela dimensão do trote, a pessoa pode até ter desativado a linha”, disse.


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