Dois suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas morreram ao trocarem tiros com policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e agentes da Polícia Federal que realizam operação no conjunto de favelas do Lins de Vasconcelos, na zona norte do Rio de Janeiro, desde o fim da noite dessa terça-feira, 1º.
A operação antecede a ocupação definitiva do Complexo do Lins pelas forças de segurança, marcada para o próximo domingo, 6. Conforme a reportagem noticiou em 17 de setembro, as favelas do Lins furaram a fila do planejamento da Secretaria de Segurança e ganharão uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) antes do Complexo da Maré. A pacificação da Maré foi adiada para o início de 2014.
Isso porque as comunidades do Lins se tornaram o quartel-general do Comando Vermelho após a pacificação dos complexos do Alemão e da Penha, em 2010, e de Manguinhos e do Jacarezinho, em 2012. Além disso, as favelas do Lins são cortadas pela Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, uma das principais ligações da zona oeste com a zona norte da cidade, por onde passam cerca de 40 mil veículos em dias úteis. O tráfego na via expressa é constantemente interrompido por conta de tiroteios.
A operação continua no Complexo do Lins na manhã desta terça-feira. Já foram apreendidos duas pistolas 9 milímetros, carregadores de pistola e fuzil 7.62 e AK-47, grande quantidade de maconha, cocaína e crack, e medicamentos (que seriam usados para atender bandidos feridos).
Por isso, os policiais acreditam que os traficantes que mataram o subtenente do Bope Marco Antonio Gripp, de 46 anos, em confronto no Morro do Covanca, em Jacarepaguá, na zona oeste, no dia 20 de setembro, fugiram para o Complexo do Lins pela mata que divide os dois conjuntos de favelas.
As ocorrências estão sendo apresentadas na 25ª Delegacia de Polícia (Rocha).
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