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Estado de Minas

Alunos ficam trancados em reitoria de Universidade durante protesto


postado em 29/11/2012 16:16

Alunos da Universidade Católica de Brasília (UCB) estão trancados na reitoria sem acesso a comida, água, nem banheiros. Os estudantes protestam contra o aumento de 8,9% da mensalidade e o corte integral da bolsa-atleta. Segundo os alunos que estão no prédio, todas as portas foram trancadas e apenas três janelas foram abertas, pelos próprios estudantes.

Pela manhã, os alunos tentaram participar de uma reunião com a presença do reitor, para discutir essas medidas. No entanto, seguranças não deixaram que eles entrassem. Eles correram para o prédio da reitoria, e mesmo com os esforços dos funcionários que tentaram impedir o acesso dos jovens, 15 alunos chegaram a entrar no local. Eles receberam a visita de duas pessoas enviadas pelo reitor, para quem entregaram uma carta. Os alunos dizem que até agora não tiveram resposta.

A estudante de educação física, praticante de atletismo, Mariana Ribeiro da Silva, disse antes da confusão que estava indignada com a questão. "Ingressei na faculdade sem pensar que poderia pagar um mês e deixar de pagar outro. Eu imaginava que a Universidade ia manter a bolsa. Eu estou com medo. Quero estudar."

Os alunos reclamam, dizendo que esses aumentos e cortes de gastos da universidade não são acompanhados de melhorias.

Outro lado
A assessoria da Universidade explica que os funcionários trancaram as portas das salas, e da saída, para evitar que outros estudantes entrem. Também disse que não estão impedindo ninguém de sair, mas alertaram os alunos que quem sair não vai mais poder entrar.

Os alunos "não estão hostis", não praticaram vandalismo, estão apenas sentados no corredor. A assessoria de imprensa disse que está tentando compor uma reunião com os alunos e a reitoria, mas os alunos só participariam dela se tivessem a garantia de que a UCB voltaria atrás nas duas decisões.

Quanto às reivindicações, a assessoria afirma que "nem os próprios atingidos pelo corte das bolsas aderiram ao movimento". Em resumo, eles se dizem abertos a negociações.


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