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Estado de Minas

Policiais civis do Rio suspendem a greve

Grupo voltará a fazer assembleia na quarta-feira, para discutir posição no movimento. Paralisação de bombeiros e PMs continua, mas fraca adesão não afeta foliões nem banhistas


postado em 12/02/2012 07:39

A greve das forças de segurança do Rio de Janeiro já começou a arrefecer. Em assembleia no fim da tarde de ontem, os policiais civis decidiram suspender a paralisação iniciada na noite de quinta-feira. A categoria optou por reavaliar a greve e se reunir novamente na quarta para decidir se retoma o movimento. Nos últimos dias, as delegacias da cidade estavam apenas registrando flagrantes, roubos e realizando a remoção de cadáveres. Segundo nota divulgada pelos policiais, a decisão foi tomada devido aos crimes dos dois últimos dias. Já a greve dos policiais militares e dos bombeiros fluminenses continua. Mesmo com a paralisação, a segurança dos foliões que saíram nos primeiros blocos do carnaval do Rio de Janeiro foi garantida com patrulhas da Polícia Militar. Nas praias, os bombeiros do Grupamento Marítimo (Gmar) estão fazendo apenas atendimento de emergência.

Depois do desfile do Cordão da Bola Preta, na noite da sexta-feira, foi a vez do bloco Imaginou? Agora amassa! tomar a conta da Rua José Linhares, no Leblon, na Zona Sul. De acordo com a Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop), 8 mil pessoas eram esperadas para o desfile, que correu sem problemas e com a presença de policiais militares e guardas municipais. A delegada-adjunta da 14ª DP (Leblon), Ana Paula Costa, afirmou que o efetivo estava completo e que a grande procura foi por informações sobre a greve: “Muita gente queria saber se a greve vai durar até o carnaval e em que está afetando os serviços e se surpreendeu ao ver que aqui está tudo funcionando”, disse.


A prisão de 123 guarda-vidas do Corpo de Bombeiros, desde o início do movimento grevista no Rio, também não afetou a atividade de salvamento na orla. Além da convocação dos oficiais, uma lancha e um helicóptero do Corpo de Bombeiros apoiavam o trabalho das equipes na Barra. Com o sol fraco, as praias não ficaram cheias. Um policial disse que o dia feio ajudou o trabalho.

Segundo o chefe do Estado- Maior Administrativo da PM, coronel Robson Rodrigues da Silva, a adesão ontem foi pequena e a situação nas ruas e nos batalhões "é tranquila". "O número de faltas é muito baixo. Estamos prontos para atender a população sem problemas", disse o coronel.

O secretário estadual de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros, Sérgio Simões, disse que somente 39 guarda-vidas não foram trabalhar, na praia da Barra da Tijuca (zona Oeste do Rio) e, por isso, foram detidos. A prisão na sexta-feira de 17 policiais militares líderes do movimento grevista (11 por mandados expedidos e seis por flagrante) e o anúncio de processos administrativos contra 129 PMs e 123 bombeiros que faltaram ao trabalho deixaram a paralisação sem porta-vozes.

No início da noite de ontem, o Corpo de Bombeiro do Rio informou que já cumpriu oito dos 11 mandatos de prisão expedidos pela Justiça contra líderes da greve. Segundo a corporação, eles são suspeitos de motim e incitação a uma paralisação ilegal. (Com agências)


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