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Estado de Minas

Minc afirma ter visto jubartes próximas à mancha de óleo

Para Minc, o acidente foi um "sinal vermelho". "Não existe risco zero. O pré-sal vem aí", disse Minc, citando possíveis "medidas mais preventivas e rigorosas"


postado em 18/11/2011 19:19

Após sobrevoar hoje a Bacia de Campos, no litoral norte do Rio, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, afirmou ter avistado três baleias jubarte no campo operado pela americana Chevron, uma delas a 300 metros da mancha de óleo. "Isso já caracteriza dano à biodiversidade marinha. Estamos na época de migração de espécies de baleias e golfinhos na região."


O delegado da Polícia Federal, Fábio Scliar, que investiga o caso, concorda com Minc: "A empresa já não nega que o vazamento ocorreu pela rachadura na atividade de perfuração. Já se configurou o crime ambiental. Não importa a extensão", disse Scliar.

"Deve sair hoje um dado definitivo do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) sobre o tamanho da mancha, relativo a quarta-feira. Eu sei que é muito mais do que a empresa diz, mas não vou me aventurar a dizer se é quatro, cinco ou dez vezes", declarou Minc.

Segundo ele, "tudo indica" que a Chevron sonegou informação, minimizando o acidente. Para o secretário, foi uma falha" o fato de do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) prévio não ter detectado a hipótese de fissura. "Eu vi borbulhar, continuava saindo óleo não havia navios recolhendo."

Para Minc, o acidente foi um "sinal vermelho". "Não existe risco zero. O pré-sal vem aí", disse Minc, citando possíveis "medidas mais preventivas e rigorosas".


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