A princípio as autoridades acreditavam que a morte teria sido por causa natural (infarto), no entanto, ao fazer as primeiras análises no local os policiais encontraram marcas de violência no corpo da vítima. "Um dos braços da vítima estava engessado, porque segundo a jovem que trabalha no local, ela teria sido vítima de um acidente, no entanto o outro apresentava marcas de violência como se a senhora tivesse sido agredida. Por esta razão acionamos imediatamente o delegado plantonista e o pessoal do Instituto de Polícia Científica (IPC)", declarou o sargento Cleodon Cabral da Silva.
O delegado Luciano Serra Seca atendeu a ocorrência e contou que ainda é cedo para informar com precisão o que causou a morte da aposentada, no entanto, já se pode comprovar a prática de homicídio. “Ela foi morta por asfixia ou envenenamento e acreditamos na hipótese de asfixia como a mais forte porque não há evidência física de exposição a drogas”, contou o delegado.
O laudo do IPC deve ser divulgado nesta quarta-feira, dia 16 e o inquérito será realizado pelo delegado Antônio Lopes Filho, titular do município de Lagoa Seca. A primeira ação da Polícia será intimar a jovem responsável pelos cuidados com a idosa e um rapaz, ainda não identificado, que recebia pagamento para dormir na residência da aposentada para lhe fazer companhia.