Sobreviventes de Columbine manifestam apoio a afetados por massacre no Rio

Um grupo de sobreviventes do massacre de Columbine, cidade americana onde dois jovens assassinaram 13 pessoas, enviou nesta terça-feira uma carta de apoio aos estudantes da escola Tasso da Silveira, onde na semana passada 12 crianças foram assassinadas. "Vocês não estão sozinhos. Há pessoas que estão rezando por vocês e que os acompanham em todo o mundo", disse Crystal Muller, que tinha 16 anos quando em 20 de abril de 1999 dois de seus colegas - Dylan Klebold e Eric Harris - entraram armados em sua escola e atiraram em seus companheiros. "Eu estaria mentindo se tivesse dito que entendo o que aconteceu, não entendi", indicou uma das mensagens da carta, citadas pela imprensa brasileira. Paloma, uma estudante brasileira de Columbine (Colorado, EUA), ajudou na tradução das frases de solidariedade. "Quando lerem (a carta), saberão que outras pessoas no mundo sabem o que está acontecendo e que não estão sozinhos", indicou. Na semana passada, Wellington Menezes de Olivera matou a tiros 12 crianças da escola Tasso da Silveira, na zona oeste do Rio de Janeiro, ferindo outras 11, algumas deles em estado grave.