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Estado de Minas

Pensando o agora

1º Congresso do Mercado Imobiliário, promovido pelo Sinduscon-MG, debate perspectivas e diretrizes para fomentar o setor em Minas Gerais


postado em 29/09/2019 04:00

Vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon-MG, Renato Michel destaca a importância de encontros com empresários do setor(foto: Sinduscon/Divulgação)
Vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon-MG, Renato Michel destaca a importância de encontros com empresários do setor (foto: Sinduscon/Divulgação)


Empresários e pessoas ligadas ao mercado imobiliário querem cada vez mais desvencilhar a palavra crise dos seus dicionários e planos de gestão. Tarefa difícil em meio a dados e situações econômicas que dependem de diversos vetores sociais, políticos e financeiros. Pensando em engajar e discutir os desafios atuais, nomes do mercado imobiliário mineiro e nacional se reuniram no 1º Congresso do Mercado Imobiliário, realizado em Belo Horizonte, para discutir demandas, obstáculos e tendências do setor.
 
De acordo com o vice-presidente da área imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Renato Michel, esses encontros com personagens do mercado contribuem para uma maior comunhão e de focar em perspectivas mais assertivas para o mercado imobiliário nacional e da habitação de interesse social. “O sucesso das conversas obtidas mostra que o setor está animado”, pontua. Considerando que em junho de 2019 a oferta de imóveis na Região Metropolitana de Belo Horizonte era de 5.915 unidades, e que, segundo Michel, o mercado da capital atingiu o menor patamar de imóveis em estoque dos últimos três anos, “isso abre caminho para os lançamentos”, afirma.
 
Além do panorama financeiro na capital, a aprovação do novo Plano Diretor foi tema recorrente nas rodas de conversas. Para empresários da construção, o plano limita as aplicações na construção em BH, “expulsando” investimento para cidades da região metropolitana, como Nova Lima, Betim, Contagem, Ribeirão da Neves e Santa Luzia, por exemplo. “No congresso, foram apresentados detalhes e simulações com essas restrições, que, consequentemente, trarão aumento dos custos na produção e, posteriormente, aumento no valor dos imóveis”, destaca o vice-presidente.
 
Essas novas demandas promovem debates também sobre o marketing de conteúdo para empresas da construção e como incorporá-los para criar ambientes de gestão mais modernos e digitais, a fim de fidelizar e conectar clientes.

FINANCIAMENTO A Caixa Econômica Federal esteve presente no evento para elucidar as contribuições da instituição para o fomento de incentivos ao mercado da construção. Segundo o diretor-executivo de Habitação da Caixa, Matheus Neves Sinibaldi, a instituição está trabalhando para formar parcerias cada vez mais positivas para o mercado imobiliário, como forma de acompanhar as mudanças de vetores importantes para a construção. “A taxa mínima para imóveis residenciais enquadrados nos Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) é de IPCA+2,95% ao ano (a.a.) e taxa máxima é de IPCA 4,95% a.a”, explica.
 
O diretor frisa também a nova conquista para o setor. Trata-se da nova linha de financiamento imobiliário, indexada ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “A modalidade cobrará, além da inflação, taxa que varia de 2,95% a 4,95% ao ano. Quanto melhor a relação do cliente com o banco, menor a taxa”, pontua. De acordo com Sinibaldi, os contratos terão prazo máximo de 360 meses e cota de financiamento de até 80% do valor do imóvel.
 
O evento integrou a programação do MinasCon 2019, evento unificado da construção civil e ponto de encontro entre todos os envolvidos na cadeia produtiva do segmento. O congresso foi realizado em 19 de setembro, na capital mineira.

* Estagiário sob a supervisão 
da editora Teresa Caram
 
 
Por dentro do mercado
 
 
 
Seconci-MG Sob novadireção

O Serviço Social da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Seconci-MG) deu posse à nova diretoria que estará à frente da associação até o final de 2021. Danuza Mohallem (foto) foi reeleita presidente da entidade, sendo auxiliada na condução do novo mandato por Ricardo Catão Ribeiro, como vice-presidente de Planejamento, e Eustáquio Cunha Peixoto, que assume a vice-presidência Administrativa e Financeira. Os dirigentes iniciam a próxima gestão com mais de dois milhões de atendimentos prestados em ações e serviços nas áreas social, de segurança do trabalho e de promoção à saúde para trabalhadores da construção e seus familiares. 
 
 
Santander

150 imóveis em leilão

A Frazão Leilões promove o leilão de imóveis do Banco Santander, com condições de pagamento para mais de 150 unidades residenciais e comerciais em diferentes regiões do país. Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo são estados participantes. O leilão presencial será amanhã, dia 30, às 11h, no auditório da Frazão Leilões (Rua da Mooca, 3.547 – São Paulo/SP). Os lances já podem
 ser dados no www.frazaoleiloes.com.br, por meio de cadastro no site. 

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