A rede de TV CNBC informou que as tratativas se estenderam até o amanhecer desta segunda-feira para fechar o acordo. Os jornais The Wall Street Journal e The Washington Post também afirmam que um acordo foi alcançado, citando fontes próximas às negociações.
Contactada pela AFP, a GM preferiu não comentar e o sindicato não respondeu aos pedidos de comentários.
A Ford chegou a um acordo preliminar na quarta-feira após 41 dias de greve e a Stellantis, três dias depois, no sábado.
O acordo provisório com a Stellantis, após 44 dias de greve que afetou simultaneamente os "três grandes" fabricantes de automóveis de Detroit, inclui um aumento de 25% dos salários até 2028, informou o sindicato em um comunicado.
Esses acordos devem ser ratificados mediante votação dos membros do UAW.
Os valores divulgados são inferiores aos 40% pretendidos pelo presidente do UAW, Shawn Fain, quando o sindicato iniciou a greve em 15 de setembro, na primeira paralisação simultânea da história na Ford, GM e Stellantis.
Mas são bem superiores ao proposto, por exemplo, pela Ford, que, em agosto, ofereceu 9%.
Mais de 45.000 trabalhadores chegaram a estar de greve, como parte de uma estratégia na qual o UAW aumentou gradualmente o número de fábricas alvo de paralisações em busca de melhores condições salariais.
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