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Estado de Minas DACCA

Líder da oposição de Bangladesh é detido após protestos contra primeira-ministra


29/10/2023 10:49
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O principal líder da oposição no Bangladesh foi detido na manhã deste domingo (29), durante o segundo dia de manifestações violentas contra a primeira-ministra, poucos meses antes das eleições.

A polícia também revistou as casas de vários líderes do Partido Nacionalista do Bangladesh (BNP), segundo o seu porta-voz, Zahir Uddin Swapan, que afirma que quase 3.000 simpatizantes foram detidos na última semana.

O secretário-geral do BNP, Mirza Fakhrul Islam Alamgir, foi "detido para ser interrogado" sobre os incidentes de sábado, disse o comissário da Polícia Metropolitana de Daca, Habibur Rahman.

Um policial e um manifestante morreram no sábado e pelo menos 26 veículos policiais foram queimados ou danificados.

Alamgir, de 75 anos, lidera o partido desde que sua presidente e duas vezes primeira-ministra, Jaleda Zia, foi detida e encarcerada.

A oposição ressurgente tem organizado manifestações há meses para defender as suas reivindicações, apesar do fato de a sua líder doente estar em prisão domiciliar depois de ter sido condenada por corrupção.

As manifestações organizadas no sábado pelo BNP e pelo maior partido islâmico do país, o Jamaat-e-Islami, foram as maiores do ano, segundo jornalistas da AFP.

Cerca de 100 mil pessoas, segundo a polícia, participaram em manifestações ilegais na capital, Daca, para exigir a renúncia da primeira-ministra Sheikh Hasina e a mudança para um governo neutro para supervisionar as eleições gerais dentro de três meses.

As manifestações terminaram em confrontos violentos durante várias horas no centro de Daca, e os dois partidos da oposição convocaram uma greve nacional neste domingo em protesto.

Vários governos ocidentais e grupos de direitos humanos manifestaram preocupação com o clima político neste país de cerca de 170 milhões de habitantes.

As forças de segurança de Sheikh Hasina, que está no poder há 15 anos, são acusadas de deter dezenas de milhares de ativistas da oposição e de matar centenas em execuções extrajudiciais.

BNP Paribas

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