Israel tem trocado disparos com o Hezbollah e militantes palestinos aliados no Líbano quase diariamente desde 8 de outubro, um dia depois de o Hamas, aliado palestino do Hezbollah, ter lançado um ataque maciço contra Israel que matou mais de 1.400 pessoas, a maioria delas civis.
O Exército israelense, cujos ataques de represália contra o Hamas na Faixa de Gaza mataram mais de 3.000 pessoas, a maioria civis, disse que suas forças abriram fogo na terça-feira contra militantes que tentaram cruzar a fronteira norte para o Líbano pela manhã.
Os soldados "detectaram um esquadrão terrorista que tentava se infiltrar através da barreira de segurança com o Líbano e colocar um artefato explosivo", afirma o comunicado, acrescentando que "quatro terroristas foram mortos".
Mais tarde, mísseis antitanques atingiram as forças israelenses em dois lugares, e os tanques e artilharia israelenses retaliaram contra as "origens do fogo" e os postos militares do Hezbollah, disse a mesma fonte.
Os disparos "efetuados com arma leve" também atingiram várias posições militares israelenses perto do Líbano, acrescentou.
Dois reservistas militares israelenses e um civil ficaram feridos em um dos ataques, segundo o Exército.
Depois, sirenes antiaéreas soaram na cidade fronteiriça de Kiryat Shmona, agora quase vazia, porque muitos de seus moradores foram embora em busca de acomodações mais seguras.
O Hezbollah declarou, por sua vez, que quatro dos seus combatentes morreram "realizando a jihad". Não está claro se estas são as mesmas pessoas que Israel acusou de tentarem se infiltrar na fronteira.
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JERUSALÉM
Israel mata quatro homens armados que queriam entrar no país pelo Líbano
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