Cabrini foi até Ascalão, cidade do sul de Israel, para falar com brasileiros que moram em uma das áreas mais perigosas do país. Na entrevista, Chain explicava ao repórter que a manhã havia sido tranquila, mas que eles estavam passando por dias "bem difíceis".
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Foram 30 segundos de conversa até uma sirene a interromper. "Vamos!", disse a brasileira, fazendo sinal para que Cabrini e o repórter cinematográfico, Daniel Vicente, a seguissem para dentro de seu prédio.
Os três correram para as escadas do prédio e ali aguardaram o cessar das sirenes. Ao fundo, era possível ouvir barulho de explosões. "Não dá para se acostumar", comenta a brasileira, que mora em Israel há 23 anos. "Mas, por outro lado, eu não saio daqui. Aqui é minha cidade, aqui é meu país."
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Após entrevistar a família de Chain, Cabrini saiu em busca do local da explosão, que aconteceu a 500 metros do prédio em que estavam. Depois de 20 minutos do bombardeio, o repórter mostrou moradores tentando apagar o fogo que havia atingido um carro e a parte da frente de outro prédio.
O jornalista foi enviado pela Record para cobrir a guerra entre Israel e Hamas junto à correspondente da emissora no Oriente Médio, Denise Odorissi.