"Tendo em vista os acontecimentos escandalosos no Parlamento canadense, onde um membro da formação criminosa nazista SS Galizien foi homenageado na presença do presidente Zelensky, tomei medidas visando a uma eventual extradição desse homem para a Polônia", publicou Przemyslaw Czarnek na rede social X, antigo Twitter.
Em carta divulgada na mesma plataforma, o ministro pediu ao presidente do Instituto da Memória Nacional (IPN), responsável por investigar os crimes nazistas e comunistas, que "verifique com urgência nos documentos se Yaroslav Hunka não é procurado por crimes contra o povo polonês e poloneses de origem judaica. As características desses crimes constituem bases para pedir a sua extradição."
Durante a visita de Volodimir Zelensky a Ottawa, na sexta-feira, o presidente do parlamento canadense, Anthony Rota, homenageou Hunka, 98, acusado de ter lutado ao lado dos nazistas.
Segundo a associação canadense de defesa da comunidade judaica Friends of Simon Wiesenthal, Hunka serviu na 14ª Divisão de Granadeiros das Waffen-SS, unidade militar dos nazistas cujos crimes contra a humanidade durante o Holocausto estão bem documentados.
VARSÓVIA