Yolanda Sánchez Figueroa, prefeita de Cotija, "já foi libertada" e "se encontra, preliminarmente, em bom estado de saúde", informou a Promotoria de Jalisco em um comunicado divulgado nas redes sociais.
A prefeita foi sequestrada na noite de sábado em um subúrbio de Guadalajara, quando saía de um shopping na companhia de duas mulheres.
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, informou, em sua coletiva de imprensa diária, que a polícia de Cotija recebeu um telefonema de Yolanda, por volta das 5h (8h no horário de Brasília), informando que havia sido libertada e viajava em um ônibus para a cidade de Zamora, Michoacán.
"Foi prestado apoio, com o pessoal da Guarda Nacional, e interceptaram o ônibus no município de Miramar" para depois escoltá-la até Cotija, acrescentou o presidente.
Segundo fontes policiais e a imprensa locais, os autores do sequestro seriam assassinos do Cartel Jalisco Nueva Generación (CJNG), que teriam ameaçado a prefeita por se opor a que o grupo criminoso assumisse o controle da polícia em seu município.
Conhecido por seus destinos turísticos e por uma próspera indústria agroexportadora, Michoacán também é um dos estados mais violentos do país, devido à atuação de grupos criminosos envolvidos com extorsão e tráfico de drogas.
Os prefeitos são alvo frequente das máfias em seu desejo de controlar territórios e dominar as autoridades de segurança.
De acordo com um balanço da consultoria Etellekt divulgada em janeiro deste ano, 96 prefeitos foram assassinados no México desde 2000, incluindo algumas mulheres.
GUADALAJARA