Ambientalistas exigem que as duas aliás, Thai e Banang, sejam soltas em um parque natural. Cerca de 70 mil pessoas já assinaram uma petição nesse sentido.
Nas últimas semanas, a mídia estatal deu ampla cobertura à história das elefantas.
Elas continuavam acorrentadas na manhã desta quarta-feira, e seus tratadores alimentavam-nas com capim e cana-de-açúcar.
"Os elefantes são animais ferozes. Como a cerca elétrica está quebrada, somos forçados a acorrentá-los", disse à AFP um funcionário do zoológico, citado sob condição de anonimato.
Os ativistas da Animals Asia discordam dessa opinião e pediram, em uma carta às autoridades, que as duas elefantas sejam transferidas para a selva do Parque Nacional Yok Don.
No início de agosto, a organização Vietnam Animal Eyes lançou uma petição para a transferência dos animais.
O diretor do zoológico, Le Si Dung, questionado pela mídia estatal, considerou esses pedidos "ilógicos".
"As duas elefantas, com idades entre os 60 e os 70 anos, estão no nosso zoo há mais de dez anos (...) morrerão se soltas na natureza, pois são incapazes de encontrar comida para si mesmas", afirmou o responsável.
De acordo com organizações ambientais, a população de elefantes selvagens no Vietnã caiu de cerca de 2.000 em 1980 para cerca de 100 em 2022.
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HANÓI
Elefantas acorrentadas no zoológico de Hanói causam indignação no Vietnã
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