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Estado de Minas MOSCOU

Rússia derruba dois drones de combate que seguiam para Moscou


09/08/2023 15:10
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A Rússia anunciou, nesta quarta-feira (9), que derrubou dois drones ucranianos que seguiam para Moscou, um tipo de incursão que se multiplicou nas últimas semanas, e prometeu uma "resposta adequada" ao apoio dos países ocidentais a Kiev.

Outro ataque ucraniano com mísseis contra a cidade de Gorkovski, perto da fronteira, deixou um civil morto e quatro feridos, anunciou o governador da região de Belgorod.

O Ministério russo da Defesa indicou nesta manhã que "uma tentativa de ataque por meio de veículos aéreos não tripulados foi desmantelada" na região da capital do país, Moscou, que na semana passada já havia sido alvo de ataques com drones.

"A defesa antiaérea destruiu dois drones", disse o ministro em seu canal no Telegram, acrescentando que não houve vítimas nem danos materiais.

O prefeito moscovita, Serguei Sobyanin, afirmou que um dos dispositivos caiu na região de Domodedovo, no sul da cidade, e o segundo na área da rodovia que vai para Minsk, capital de Belarus, no oeste.

Até este ano, a capital havia sido raramente afetada pela intervenção militar russa na ex-república soviética, que se iniciou em 24 de fevereiro de 2022.

Na quinta-feira passada, o Ministério da Defesa anunciou que havia neutralizado sete drones sobre a província de Kaluga, a menos de 200 quilômetros de Moscou.

No início de agosto, um prédio de escritórios no principal distrito comercial de Moscou foi alvo de dois ataques de drones em poucos dias.

- Moscou promete "resposta rápida" -

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, advertiu em 30 de julho que a "guerra" estava chegando à Rússia, "aos seus centros simbólicos e às suas bases militares".

Nesta quarta-feira, Moscou acusou os países ocidentais de ameaçarem sua segurança e prometeu uma resposta "rápida e adequada" à multiplicação de "ameaças" em sua fronteira ocidental.

Entre as ameaças, enumerou o apoio ocidental a Kiev, a crescente militarização da Polônia e a adesão da Finlândia (e dentro de pouco tempo, da Suécia) à OTAN.

"A vontade do Ocidente de investir uma parte de seus recursos na Ucrânia para mudar a situação no campo de batalha cria sérios riscos de uma escalada do conflito", disse o ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu.

Os incidentes desta quarta ocorreram dois dias depois de um bombardeio russo na cidade ucraniana de Pokrovsk (leste), que segundo as autoridades matou nove pessoas e feriu 82.

- Contraofensivas -

Uma explosão de uma fábrica de equipamentos ópticos na cidade russa de Serguiev Posad, perto da capital, deixou, nesta quarta-feira, pelo menos um morto e mais de 50 feridos, apesar de esse acidente aparentemente não ter relação com o conflito na Ucrânia, segundo as autoridades regionais.

Em Donetsk, uma cidade do leste ucraniano sob controle russo, um bombardeio matou uma mulher e uma adolescente, e outras duas pessoas ficaram feridas, informou o prefeito designado por Moscou.

Em junho, a Ucrânia lançou uma contraofensiva para tentar recuperar territórios do leste perdidos desde o início da intervenção russa, ainda que, até agora, os avanços tenham sido modestos.

A Rússia lançou sua própria ofensiva na região da cidade de Kupiansk (nordeste), libertada pelas forças ucranianas em setembro passado.

"A intensidade das hostilidades e dos bombardeios inimigos é alta" na região, advertiu a vice-ministra ucraniana da Defesa, Ganna Maliar, nesta quarta-feira.


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