Na noite de ontem, seis pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas na explosão de um artefato perto do santuário xiita, segundo autoridades sírias. Em comunicado divulgado no aplicativo de mensagens Telegram ontem à noite, o grupo jihadista afirmou que alguns de seus combatentes conseguiram burlar as restrições de segurança e "explodiram uma moto-bomba durante uma reunião de peregrinos xiitas".
Nos últimos dias, autoridades reforçaram a segurança na região, na véspera da Ashura, importante festa muçulmana xiita, que dura dez dias.
Em seu comunicado, o EI também reivindicou outro atentado a bomba, contra "um ônibus que transportava peregrinos xiitas no mesmo setor, que deixou dois feridos e destruiu o veículo". Na última terça-feira, uma explosão em um ônibus nessa região da capital síria feriu dois civis, informaram meios oficiais, citando uma fonte dos serviços de segurança.
O complexo de Sayeda Zeinab, com sua mesquita de cerâmica turquesa e cúpula de ouro de estilo iraniano, foi defendido, desde o início da guerra na Síria, em 2011, por milicianos xiitas, em particular libaneses e iraquianos, ao lado do Exército do governo de Damasco.
Um duplo atentado suicida em fevereiro de 2016, também reivindicado pelo EI, a 400 metros do mausoléu, causou 134 mortes. Semanas antes, o mesmo grupo sunita ultrarradical reivindicou a autoria de uma tripla explosão perto do santuário, que deixou 70 mortos.
BEIRUTE