Hamilton, sete vezes campeão mundial da Fórmula 1, não largava na pole em um Grande Prêmio desde dezembro de 2021, na Arábia Saudita.
"Foi um ano e meio louco, gritei tanto que quase perdi a voz. Não esperava lutar pela pole, mas dei tudo de mim", comemorou Hamilton, que quebra o recorde ao conseguir a nona pole no circuito de Hungaroring, que fica nos arredores de Budapeste.
O campeão britânico largará no domingo à frente da Red Bull de Verstappen, que não vai largar na frente do grid pela primeira vez desde o Grande Prêmio de Mônaco em maio.
"Lutei durante todo o fim de semana para encontrar um bom equilíbrio (...), estamos em segundo, mas deveríamos estar na frente com o carro que temos", lamentou o holandês.
Na 11ª rodada do campeonato, a Red Bull chegou à Hungria com uma série de melhorias para o RB19.
Atrás dos dois campeões, o britânico Lando Norris fez o terceiro melhor tempo, à frente de seu companheiro de equipe na McLaren, o australiano Oscar Piastri. O chinês Zhou Guanyu, piloto da Alfa Romeo, conseguiu uma surpreendente quinta posição, superando o monegasco Charles Leclerc (Ferrari).
Fernando Alonso (Aston Martin) largará da oitava posição, atrás da Alfa Romeo de Valtteri Botas. O outro espanhol do grid, Carlos Sainz (Ferrari), não avançou no Q2 e vai largar em 11º.
Já o australiano Daniel Ricciardo, que está de volta à Fórmula 1 neste Grande Prémio após vários meses de ausência, alcançou a 13ª posição com sua AlphaTauri, bem à frente do seu companheiro, o japonês Yuki Tsunoda (17º).
Outra das decepções do dia foi o desempenho de George Russell. O britânico conseguiu a primeira pole position da carreira nesta mesma pista em 2022, mas no domingo a sua Mercedes vai largar da 18ª posição do grid.
BUDAPESTE