
A manifestação é protegida pela Constituição sueca que, nos anos 1970, baniu as leis de blasfêmia. A reunião pública é autorizada desde que não traga riscos à segurança pública.
A polícia local afirmou, por meio de nota, que não dá permissão para ações do tipo, mas que permite manifestações e que essa diferença é importante.
A ação é uma resposta a queima de um Alcorão feito por um cristão iraquano do lado de fora de uma mesquita no mês passado. O homem foi para frente de uma mesquita em Estocolmo, durante um feriado religioso para os muçulmanos, queimar o livro sagrado. A ação gerou uma série de manifestações e críticas de países islâmicos.
Autoridades israelenses afirmaram que a queima da Torá é um sinal de antissemitismo e pediu para que o governo sueco impedisse a manifestação.
“Como presidente do Estado de Israel, condenei a queima do Alcorão, sagrado para os muçulmanos em todo o mundo, e agora estou com o coração partido porque o mesmo destino aguarda uma Bíblia judaica, o livro eterno do povo judeu”, afirmou o presidente israelense, Isaac Herzog.
