"Historicamente no tênis, a decisão sobre a forma como um jogador reage ao final de um jogo é uma decisão pessoal e nós não queremos começar a instaurar uma obrigatoriedade", explicou a diretora de Wimbledon, Sally Bolton.
Como vem sendo habitual, Svitolina não estendeu a mão a Azarenka depois de sua vitória por 2 sets a 0 nas oitavas de final, como um sinal de protesto contra a invasão da Ucrânia pela Rússia.
A bielorrussa respondeu levantando a mão em direção à ucraniana, em um gesto de respeito, mas saiu da quadra vaiada por uma parte do público.
Azarenka, bicampeã do Aberto da Austrália (2012 e 2013), declarou depois da partida que esse tratamento "não é justo".
"Não fiz nada de mau, mas não posso controlar a multidão. Acho que muita gente não entendeu o que aconteceu", comentou a tenista.
"Se as pessoas só se concentram nos apertos de mão ou nas vaias de um público bastante ébrio ao final, é uma pena", lamentou.
Svitolina e suas compatriotas ucranianas já tinham se negado a cumprimentar suas adversárias russas e bielorrussas em Roland Garros.
LONDRES