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Estado de Minas NOVA YORK

Dois chineses e um ex-policial são condenados nos EUA por repatriações forçadas


20/06/2023 17:24
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Um policial aposentado de Nova York e dois cidadãos chineses foram condenados, nesta terça-feira (20), por sua participação em um plano para repatriar à força chineses residentes nos Estados Unidos conhecido como "Operação Fox Hunt".

Michael McMahon, de 55 anos foi, assim como Zhu Yong (66) e Zheng Congying (27), declarado culpado por um júri federal depois de um processo de três semanas, informou, em nota, o promotor federal para o Distrito Leste de Nova York.

McMahon, um sargento da polícia aposentado que virou detetive particular, foi condenado por agir ilegalmente como agente do governo chinês, conspiração para cometer perseguição em vários estados e pelo ato em si de perseguição interestadual.

Já, Zhu, residente do distrito do Queens, foi condenado pelas mesmas acusações, enquanto Zheng Congying, radicado no Brooklyn, foi condenado por conspiração para cometer perseguição interestadual e perseguição em vários estados.

O Gabinete do Promotor dos Estados Unidos indicou que McMahon e Zhu, seguindo ordens de funcionários do governo chinês, fizeram uma campanha para "assediar, perseguir e coagir" residentes em território americano para que retornassem à China.

O esquema fez parte de um "esforço de repatriação global e ilegal da China conhecido como 'Operação Fox Hunt'", informou.

"Esperamos que esse veredicto sirva como uma mensagem para outros operadores nos Estados Unidos que trabalham agora a pedido da República Popular da China em seu esforço para silenciar quem se manifesta contra ele", afirmou, por sua vez, o agente especial do FBI James Dennehy.

McMahon pode pegar até 20 anos de prisão, enquanto Zhu poderia ser condenado a até 25 anos. Zheng pode ser sentenciado a até dez anos.

Nos últimos anos, a Justiça dos Estados Unidos processou vários cidadãos chineses em investigações sobre a vigilância e a perseguição contra cidadãos dissidentes chineses residentes nos Estados Unidos, embora Pequim alegue que as operações façam parte de uma campanha anticorrupção.


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