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Estado de Minas RIO DE JANEIRO

Ex-aluno abre fogo em escola e mata estudante no Paraná


19/06/2023 21:51
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Uma estudante de 16 anos morreu e um colega da mesma idade ficou gravemente ferido nesta segunda-feira (19), em um ataque com arma de fogo realizado por um ex-aluno em uma escola de Cambé, perto de Londrina, Paraná, informaram autoridades.

Um segundo homem, de 21 anos, suspeito de ter colaborado na organização do ataque, também foi preso nesta terça-feira, confirmou o governo do Paraná em um comunicado.

"Um ex-aluno entrou armado", após se apresentar na escola para "solicitar seu histórico escolar", informou o governo do Paraná. Dentro da escola, atirou em duas pessoas. Uma aluna de 16 anos morreu no local e o outro aluno baleado está internado em estado gravíssimo, detalhou o governo.

Segundo a imprensa local, o atirador tem 21 anos. Autoridades investigam a motivação do mesmo, que foi imobilizado por um professor.

"O docente havia passado por um treinamento recentemente e as forças policiais chegaram em apenas três minutos (...), o que evitou uma tragédia ainda maior", disse o governador do Paraná, Carlos Ratinho Júnior, que decretou três dias de luto.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a notícia com "tristeza e indignação". "Mais uma jovem vida tirada pelo ódio e a violência que não podemos mais tolerar dentro das nossas escolas e na sociedade", tuitou.

Os ataques em escolas aumentaram recentemente no Brasil e as autoridades os atribuem, em parte, à "apologia à violência" que circula nas redes sociais.

"Está na palma da mão da nossa juventude, pelos smartphones, pelos tablets e pela proliferação irresponsável de mensagens de violência e ódio na internet", afirmou o ministro da Justiça, Flávio Dino, em um evento no Rio de Janeiro.

Em abril, quatro crianças de 4 a 7 anos foram assassinadas em uma creche em Blumenau, Santa Catarina, por um homem que os atacou com uma arma branca. Os assassinatos comoveram o país e o governo federal anunciou uma série de medidas de regulamentação das redes sociais para combater as crescentes ameaças contra escolas.

Entre os ataques mais letais dos últimos anos está o assassinato, em 2019, de oito pessoas em uma escola de Suzano, São Paulo. Os criminosos, dois ex-alunos, suicidaram-se depois.

O pior ataque registrado no Brasil ocorreu em 2011: 12 crianças morreram quando um homem abriu fogo em sua antiga escola em Realengo, subúrbio do Rio de Janeiro, e depois se matou.


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